No meu tempo os pais incentivavam os filhos para comprar casa, o estado bonificava o financiamento até 44 % dos juros cobrados pelos bancos. Os promotores construíam para um mercado que tinha as suas condições definidas.
A situação tem vindo a degradar-se no tecido económico e no seio das famílias , custa-me e recuso-me a acreditar que pela primeira filhos vão viver pior que os pais.
Ensinaram-nos a viver numa sociedade de consumo em que os povos se uniam para criar melhores condições para todos, em que os estudos resultavam em melhores condições de trabalho e melhores salários, em que valia a pena poupar para reforma que estava logo ali ao virar da esquina.Fernando Neves
Esta mais que na hora da vontade política da união europeia que aqui nos trouxe, que daqui nos tire !!
Urgem sinais claros de união e mobilização, para que cada cidadão saiba qual o caminho, qual o seu papel e qual o seu contributo. Sejam claros ao dizer que os sacrifícios que lhe são pedidos resultam numa melhoria da sua vida num futuro e no futuro dos seus filhos.
Eu Acredito que posso fazer a diferença, mas apenas vou conseguir atingir os meus objetivos se cada um também acreditar e fizer tudo o que esta ao seu alcance, vamos usar esta corrente pessimista que nos prende para nos unir e tornar mais fortes.
3 comentários:
Há quem diga que estamos a ter uma visão muito ocidental desta crise. Outras zonas do globo crescem e crescem a dois digitos. A Europa é que não cresce e optou por uma política de austeridade que os cidadãos têm dificuldade em entender. As medidas duras, são apenas medidas duras, quando falha a capacidade mobilizadora e uma liderança politica inquestionável. Não é o que passa neste momento, infelizmente.
Gostei de te ler F.R.,assim como ao comentario da Isa, esta aqui um bom resumo, do que foi, do que é e do que podia e devia ser!
Como um texto com um ano esta infelizmente tão actual.
Eles falam falam falam falam e não nos tirão daqui...
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