terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Exportações portuguesas fecharam o ano a subir mais de 24% (act.)

00_world_economySegundo dados ainda preliminares sobre o comércio internacional, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações nacionais registaram em Dezembro a segunda subida mais expressiva do ano, ao crescerem 24,3% em termos homólogos para 3,128 mil milhões de euros, ficando ligeiramente aquém do recorde de 25,8% atingido em Março.

Em contrapartida, as importações também aceleraram, 17,8%, para 5,047 mil milhões de euros, agravando o défice da balança comercial em 79,2 milhões de euros.

Feitas as contas ao quarto trimestre, as exportações voltaram a ter um bom desempenho, ainda que graças ao mês de Dezembro, com um crescimento homólogo de 15,8%, ao passo que as importações cresceram 10,3%. No conjunto do ano, os primeiros dados apontam para as vendas ao exterior – o grande motor da economia portuguesa – tenham crescido 15,7% e as importações 10,5%. O mercado extracomunitário revelou-se o mais dinâmico, quer para as exportações, que cresceram 18% na média do ano, quer para as importações, que subiram 25,9%, em parte justificada pelo forte aumento dos preços das matérias-primas.

Na abertura do Congresso das Exportações, que decorre em Santa Maria da Feira, o primeiro-ministro congratulou-se hoje com o comportamento do sector exportador, frisando que as vendas para o exterior devem ser uma “prioridade indiscutível na economia portuguesa para o ano de 2011”, garantindo que "o Estado e as empresas estão determinados a fazer uma agenda comum" neste sector. "O país precisa de saber em primeiro lugar que é possível concertar esforços, construir iniciativas e dinâmicas que reforçam as exportações", disse Sócrates citado pela agência Lusa, acrescentando que as reformas conjuntas entre privados e o Estado são "as que mais rapidamente têm sucesso, mais rapidamente produzem resultados". Sócrates ressalvou que este ano "Portugal vai ter de fazer um dos mais apertados ajustes orçamentais, para reduzir o défice para 4,6%".

Mas que se “é preciso pôr as contas em ordem e reduzir a dívida pública” é também preciso “ ao mesmo tempo reforçar o desenvolvimento económico", e a única área que contribui para esse objectivo "chama-se exportações, comércio internacional", sublinhou. Esse movimento "de aposta nas exportações é essencial para responder ao desequilíbrio orçamental", daí que "exportações seja a palavra chave da política económica para 2011", sublinhou.

Fonte: Jornal de Negócios Online

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