A aquisição de habitação sofreu uma enorme mutação nesta ultima geração.
longe vão os dias em que o que escutavamos de um interessado correspondia aquilo que iria comprar.
Em abono da verdade a razão impera quando numa qualificação de cliente nos revelam o que procuram; Boas áreas, sanitários têm de ter janela, que sem garagem nem pensar e que tem de ter quartos com determinada área, mais cozinha totalmente equipada.
Mas a realidade é que mal entram num imóvel a emoção e os sentimentos se encarregam de apagar todo o anterior processo, para o sentir se apoderar da decisão final.
A escolha do imóvel certo para a visita naquela determinada hora onde o sol está a entrar pela casa, enchendo de luz e calor as varias divisões do imóvel, com a dose correcta de aromas a aplicar no asseio indispensável…
Costumo aplicar a experiência ancestral chinesa, quando numa visita com um casal com crianças, em que após o reconhecimento integral do imóvel, as crianças continuam perdidamente alegres sem vontade de sair !
não perco a oportunidade de referir que os chineses costumam levar as crianças para a importante decisão de compra de casa, se os filhos querem sair ou nem entrar, esqueça a possibilidade de fazer negócio.
Em contrapartida se elas não querem sair, temos bons espíritos e uma boa áurea no imóvel.
É claro que só conto esta história quando tal acontece.
Fernando Neves
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