terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pronto, vamos lá emitir moeda

Money_Printing
A Solução que todos sabiam que resolvia a crise, mas que ninguém queria acreditar ser a única.

Todos os países quando estavam com dificuldades financeiras, usavam uma das variáveis económicas ao seu alcance  e colocavam as rotativas do seu banco central a emitir moeda sabendo que no limite enfraqueceriam o valor da sua moeda e provocariam aumento da inflação.

Outra solução para os problemas financeiros e desemprego elevado era entrar em guerra e de preferência ganha-la, mas se isso não acontecesse lá se tinha de emitir moeda.

Os Alemães foram dos últimos a fazer após a II grande guerra e os EUA ainda o fazem apesar de fazerem venceram algumas das guerras que vão arranjando.

Os Países periféricos fruto desta limitação têm sido alvos de uma especulação agressiva estando as suas taxas de financiamento a valores impagáveis e recorreriam seguramente á emissão de moeda ao invés de se financiarem a taxas especuladíssimas por aqueles que na falta da bolsa, vão brincando as cidades e países.

A Europa assiste ao desmoronamento do Euro como se de uma moeda de outrem se tratasse e mais grave, colocando os interesses económicos à frente das necessidades dos seus povos que sufocam de medidas restritivas sem limites.

Com tantas reuniões apressadas e super importantes para salvar a Grécia e o Euro e Portugal e a Itália e a Irlanda e os Espanhóis...

Tudo o que temos assistido é a montanha a parir um rato após outro.

A solução da emissão será tanto mais morosa quanto a economia Alemã resista, como convencer os Alemães ou acelerar esta necessidade ?

1º propor a saída da Alemanha da moeda única.
2º Obrigar a Alemanha a aceitar as Eurobonds com manifestações contra o consumo de produtos da origem destes.
3º emitir euros em Casa e comprar a Alemanha.
 
Eu Voto na Primeira…
 
eu blog[4]
Fernando Neves

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Colocar lenha na fogueira!

bank-collapse-cartoonApós a falência em 2008 de bancos de grande dimensão nos EUA vem agora o Dexia na Europa ameaçar a insolvência enquanto alguns se apressam a referir que todos tem os seus depósitos garantidos até 100.000 €.
E quem tem mais ??? Fruto de anos de poupança e quem tem menos podem lá ir todos pedir o seu dinheiro HOJE..
Sabemos que não.

 
Quando toda este crise tem inicio na banca, porque continuar a deixar as suas poupanças no banco, lembra-se quando o aconselharam a comprar acções até com empréstimos ??
Algumas vez telefonaram a dizer venha vender as suas acções ??
Se as poupanças que temos aplicado na banca, agora a taxas elevadíssimas, que o próprio banco de Portugal desaconselha, fossem aplicadas na economia real com financiamentos para as empresas e particulares, em abono da verdade razão para  qual a banca foi criada, até  podíamos ser impelidos a deixar as nossas poupanças.


Mas tal não acontece e quando todo o colapso da economia financeira atinge o seu pico, o que fazer?
Vimos muitas poupanças serem aplicadas em Ouro e vimos muitas mais serem aplicadas em petróleo e outras matérias primas, criando movimentos especulativos em torno de bens essenciais com o povo a pagar a factura.


E se aplicássemos as nossas poupanças na nossa economia ???
A compra de bens imobiliários afectados pelos financiamentos exagerados, têm vindo a perder valor e são hoje um activo bastante seguro para quem quer investir, simultaneamente estamos a investir na economia real, na nossa industria de construção que sempre foi responsável pela criação de tantos empregos  e pagamento de tantos emolumentos junto do estado e autarquias.
Simultaneamente, os milhares de pessoas que perderam a sua casa para as bancas e que agora ficam impedidas de lá voltar para se financiarem necessitam de uma habitação não lhes restando outra solução que não o arrendamento.


Surge aqui mais outra oportunidade para aplicar as suas poupanças comprando imóveis para arrendar.
O Imóvel é um bem sólido e seguro  e a remuneração do arrendamento estimula a economia real.
A Casa Caso esta orgulhosamente a fazer gestão de património imobiliário com soluções de rentabilidade em imobiliário turístico e residencial.

E  você onde vai aplicar as suas poupanças?

 

eu blog[4]
Fernando Neves
Casa Caso

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Troiaresort 3º Aniversário

troiaresort

Passaram mais de quarenta anos desde o desenvolvimento apoteótico de Tróia.

Na altura com a Torralta o projeto era magnânimo. Seguramente o maior projeto imobiliário turístico de toda a costa atlântica .

O Turismo de Portugal e os turistas do norte da Europa e Extremadura Espanhola, viviam as suas férias afirmando que era o melhor projeto que alguma vez visitaram.

Maior complexo de piscinas salgadas europeu com uma outra piscina olímpica de saltos mais outra olímpica de natação e saltos no Bico das Lulas, era todos os dias envolvido por uma moldura humana transportada primeiro pelos barcos depois pelos comboios eléctricos parando pelos hotéis praias piscinas supermercado, salas de jogos cinema, bowling, complexo de 10 campos de ténis dois de futebol, golf e mini golf..  

As bandas turísticas de apartamento viviam em perfeita comunhão com a natureza e a restante hotelaria, Rosamar, Tulipa e Magnóliamar, o principal hotel de 5 estrelas estava ainda em construção e já tinha por entre a areia da praia uma rampa desde o rio Sado até ao lobby do hotel para receber os passageiros que se deslocassem no rápido Overcraft numa travessia do Sado de 3 minutos após formalismo de embarque com comandante e hospedeiras de bordo a encaminharem  os passageiros aos super confortáveis lugares.

Os postais de Tróia corriam mundo dando conta do complexo turístico Português.

Eram muitos os Trabalhadores que a Torralta contratara e todos viviam felizes...mas não para sempre !! ohhhh

O declínio de Tróia começa após o 25 de Abril 74 agudizado com o  choque petrolífero do inicio dos anos 80 que exigiram a presença da Troika em Portugal.

A restante história é um triste período até à aquisição mediática por um "euro" por parte do Grupo Sonae.

A Península de Troia, apenas avançou neste período no famoso condomínio dos árabes "Soltroia" um resort pequeno com um conjunto de cerca de 400 lotes para moradias junto daquela que era a mais bonita praia de toda a Península, entre a pomposa recepção e o luxuoso stand de vendas existia ainda o fabuloso Beach Club construído em madeira envolvido por uma piscina à beira da praia.

O resort tinha 5 lagos em construção numa estrada envolvida de palmeiras acabadas de nascer.

Este empreendimento esta hoje consolidado a mais de 80 % da sua construção e vive com uma ligação por estrada e ciclo-via  com o Troiaresort.

A nova Tróia com Troiaresort, tem poucas semelhanças com a antiga Tróia mas aproveitou muito do que de bom já existia da Torralta.

A Sonae do Sr.Eng.º Belmiro sempre me orgulhou pela visão vanguardista de um senhor com quem se tem muito a aprender e a quem é tão fácil de apontar o dedo, como de engolir sapos pelos dedos apontados.

Num golpe de mestria tratou de assegurar que o seu quinhão fosse escudado de um novo trambolhão económico como aquele que vivera o seu sucessor e mentor da Torralta.

assim reunião com o seu arquirrival do grupo Amorim a quem vendou uma das joias da coroa, o Hotel de 5 estrelas o casino e o centro de congressos.

Ao grupo Pestana outra fatia do presunto mais junto do osso na parte mais gostosa da praia, com a parte adquirida para o restante desenvolvimento de Soltroia direção Comporta deixou um brilhante pescar de olho ao grupo Espírito Santo.

Uma vez conseguidos os melhores  ingredientes, este homem joga mãos à obra, e no dia simbólico da implosão feita  na altura pelo Primeiro ministro Sócrates, logo se percebeu que algo correu mal. As torres caem antes de este baixar o comando do explosivo ficou tudo um pouco embaraçado  e acabou agora por se perceber que na altura estava a detonar Portugal em apenas 4 anos.

A mal amada Troiaresort tem sobrevivido contra todas as expectativas da maior parte dos Portugueses e em especial dos setubalenses, que aos poucos lá vão dando o braço a torcer e fazendo a digestão dos sapos já referenciados.

No seu terceiro verão o Troiaresort, conseguiu ter pela primeira vez uma série de resultados que muito nos orgulham e espelham a visão de um homem num esforço colectivo de varias equipas.

1º A Marina tantas vezes apelidada da mais cara da Europa e que nunca vingaria pela forma que esta exposta aos ventos, correntes e...sabe quem mais as atrocidades ditas, esteve este verão ESGOTADA de marinheiros sorridentes que lá pernoitaram e desfrutaram dos prazeres do rio Sado e da linha de restauração em frente na companhia dos golfinhos cada vez em maior numero.

Parabéns caro Tiago Marcelino e bons ventos para o meu amigo 

2º A Hotelaria que juntamente com os apartamentos turísticos da praia e da marina ESGOTARAM dois dos fins de semana de Junho e que ainda hoje em Setembro tem toda a hotelaria ESGOTADA.

Agora alavancada pelos dois centros de congressos com capacidade para mais de 1000 pessoas.

3º Championship Troía Golf, este ano vai atingir o maior numero de voltas ao campo e contou com o campeonato da Europa de Seniores.

A equipa do Clube Tróia Golf sagrou-se a semana passada campeã nacional de clubes e vai orgulhosamente hastear bandeira campeã nacional.

Obrigado por tudo amigo António Castelo. 

4º Casino e sala de espetáculos, estes espaços conseguiram atrair eventos que hoje juntam os vizinhos da Comporta com residentes de Soltroia, proprietários de Troiaresort e gentes vindas desde Lisboa, Setúbal Almada Barreiro e Grândola, para assistir aos melhores artistas nacionais e internacionais, a fabulosa sala do casino é tantas vezes palco de reunião para  tomar um aperitivo ou digestivo conforme goste mais ou menos de se deitar tarde e  de tentar a sua sorte.

Obrigado pela colaboração a toda a equipa de marketing e sala pela vosso empenho e alegria.

5º Restaurantes, bares e demais lojistas. Este ano fomos brindados por mais um restaurante e um bar na marina. O Paka bar vem colmatar um espaço em que os mais novos e os residentes noctívagos ancoraram para refrescar as suas noites quentes de verão e reunir para apoiar a nossa seleção.

Abriu este verão o Restaurante Púrpura Marina é um must  imperdível pela sua decoração e gastronomia, a Ana e o Luís já nos tinha habituado ao melhor da restauração e serviço com o Comporta Café, o Púrpura só vem materializar mais um sonho que adoramos partilhar até altas horas com os amigos.

6º Uma vénia ao pessoal de marketing e animação do Troiaresort, que este ano nos voltaram a brindar com o cinema ao ar livre a animação de rua todo o dia com a trupe hilariante e o circo do mágico Ozamiz

E as sempre animadas festas com o stand up comedy como a de encerramento em que um dos ferrys virou boat ou melhor disco dance para as delicias dos proprietários do Troiaresort e convidados.

Tivemos Torneios de Vólei de Praia, Rugby de Praia, regatas  e golf no parque, através do programa Troia On.  

7º Não podia deixar de referenciar a equipa de arqueologia do Troiaresort e o seu magnifico trabalho nas ruínas de Tróia, os melhoramentos efectuados os estudos e pesquisas desenvolvidos, fazem deste local um hino à história de toda a Tróia desde o século primeiro. o feedback de cada visitante é nota máxima.

Obrigado à Inês  Pinto, Patrícia Magalhães  e Patrícia Brum.   

Hoje aqui do stand de vendas onde me encontro ao lado da Anabelinha, recolho diariamente desde há 37 meses o testemunho de quem comprou, de quem veio passar férias de quem esta de passagem e de quem gostava de comprar, cumprimento ainda os seguranças da ronda os outros lojistas a Dona Lúlú do primeiro andar e os históricos moradores dos apartamentos das bandas.

Nesta linda manhã do tardio verão do meio de Setembro palmilho ao amanhecer os milhões de grãos de areia branca da praia e mergulho nas transparentes águas do oceano atlântico antes de abrir a porta do stand para partilhar consigo os segredos do novo Troiaresort.

A Casa`Caso e toda a sua equipa desde sempre que abraçaram o projeto da península de Tróia, quando no final do século abrimos a nossa loja de Soltróia e nos fomos afirmando como a mediadora de referência  dos dois lados do Sado, estávamos longe de vir a ser a empresa escolhida para vender Troiaresort, mas desde esse dia que investimos os nossos melhores recursos humanos que com toda a paixão que nos caracteriza tem conseguido resultados que têm merecido a admiração de todo o mercado, e o meu em particular para a nossa equipa o meu obrigado.   

Fernando Neves

Casa`Caso

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Vender ou comprar

Calculating-Worth-Vacation-DayA crise que se vive desde há mais de um ano em Portugal, já se fazia sentir no imobiliário desde 2002 e que se agravou a partir de 2008 com o fim das descidas das taxas de juro.

O crescimento desenfreado da construção e do numero de fogos da ultima década, desequilibrou a procura e ficamos com excedentes de oferta, a nossa banca muito contribui ao longo dos últimos anos  com financiamentos elevadíssimos à construção e  aos particulares.

Estes factores não contribuíram para uma lei da oferta e procura normal, que deveria ter por base o crescimento das famílias e do numero de habitantes das cidades, bem como do contributo da riqueza gerada pelo tecido empresarial duma região.

A realidade é que temos de nos adaptar a um novo paradigma, com base num tecido urbano com excedente de oferta no imobiliário com uma banca retraída para contribuir para uma recuperação do sector.e a braços com uma necessidade imperativa de colocar no mercado os seus imóveis fruto do crescente incumprimento das famílias.

Como juntar estas nova realidade ás necessidades de habitação das famílias ???

Foi imperativo uma redução brutal do índice de construção, tal tem vindo a acontecer desde à dois anos tendo a redução neste ano atingido 80% do numero de pedidos de licenças para a construção

podemos portanto dizer que estamos no bom caminho.

A Forte contração do financiamento da banca com travões a fundo aos excessos dos financiamentos a 100 % e dos spreads  baixíssimos já aconteceu, estando a banca a financiar agora numa relação máxima de 80 % do valor de avaliação dos imóveis. obrigando a uma necessária revisão em baixa dos valores dos imóveis principalmente no segmento médio dos valores entre os 150.000 e 250.000 €

O mercado reagiu a esta nova realidade e os preços tiveram uma redução neste segmento entre os 10 e os 20 %, muito longe da bolha imobiliária de outros países europeus e do que aconteceu nos EUA.

Temos portanto um sector imobiliário que não tendo sido alvo de uma reforma fiscal abrupta, esta a revelar maturidade e com tendência a estabilizar. Foi a própria Troika a deixar indicações que seria desejável até uma pequena subida dos  preços.

É minha profunda convicção que o País vai dar resposta aos desafios que se avizinham, as noticias de um crescimento das economias pilares da Europa vão trazer um regresso desejável do Turismo a Portugal, por mais que viaje não encontro povo tão hospitaleiro e com condições para o turismo tão interessantes como as que Portugal tem para oferecer.

Nós  cá estamos a contribuir para tudo isto, com as nossas equipas comerciais em Troiaresort em Soltroia e agora com uma loja em Altura, no Algarve

A Casa’Caso deseja-vos votos de bom trabalho.

 

Fernando Neves

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Os Putos do Naval estão em grande !!!

IMG_2107

Após 40 anos de interregno em Campeonatos Nacionais de Hóquei em Patins (escalão de Juvenis), Setúbal, através do Clube Naval Setubalense, com o patrocínio da Mediadora Casa’Caso que à vários anos apoia a equipa de hóquei em patins. Surge assim o apuramento pelos jogos ganhos no Campeonato Distrital a disputa do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, no escalão de Juvenis.

Vamos receber o Sport Lisboa e Benfica no Sábado dia 09-04-2011 pelas 16:00h e queremos o apoio incondicional de todos para conseguir-mos mais esta vitória.

Os bons resultados da Equipa do Clube Naval Setubalense nos últimos jogos com as vitórias por 5 – 2 contra o GD de Sesimbra e 6 – 4 sobre GDS de Cascais, patenteiam o excelente momento de forma dos nossos atletas e o trabalho e desempenho de técnicos, seccionistas e o incondicional apoio da Casa’Caso a este clube desportivo.

 

Força Naval/Casa’Caso !!!

terça-feira, 29 de março de 2011

Já reparou que o seu novo vizinho é a banca

A Banca e os seu fundos são atualmente os maiores proprietários nacionais.
Hoje ter a banca como seu vizinho de porta sem ser numa das muitas sucursais dos mesmos, marca significativamente esta crise económica.
Ir devolver ou entregar o imóvel que a banca financiou  deixou de ser uma realidade chocante para se tornar apenas numa das poucas soluções que restam aos muitos portugueses que, agora desempregados, vivem dificuldades para manter alimentado o seu agregado familiar.
A mediação vive dias de sobressalto na tentativa de encontrar soluções financeiras para os poucos interessados que pretendem financiamento para adquirirem habitação própria.
Muitos destes interessados acabam por cair no mercado de arrendamento , cansados de esperar por uma resposta que chega com exigências inultrapassáveis,  apesar de terem valores de sinal que anteriormente correspondiam ao Filet Minõn da super banca.
Cabe à mediação profissional encontrar soluções, a nossa função não é mais do que  fazer convergir a procura e a oferta com soluções que levem à conclusão do negócio visado
Como encontrar a melhor solução tem sido a nossa principal tarefa para responder a este novo paradigma do imobiliário.
A História tem-nos ensinado que em tempos difíceis também se fazem bons negócios e é nossa convicção que se  portas se fecham que se abram janelas, verdadeiras janelas de oportunidades.
A Casa Caso tem já pronta uma listagem de imóveis  que responde à nova realidade na perfeição, duma forma clara e vantajosa quer às dificuldades de crédito quer ao nível de taxas e da avaliação superando os habituais rácios de 70 e 80% chegando em muitos casos aos 100 %.
A Banca tem necessariamente de se libertar de tantos imóveis e apresenta-se com um manancial de imóveis, desde o produto mais nobre da moradia isolada no Restelo, ao prédio no Marquês, à loja da Avenida da Liberdade. Campanhas estão criadas para vender condomínios de dezenas de apartamentos respondendo assim como uma solução vantajosa e alternativa ao mercado do arrendamento.
É nossa convicção que o podemos ajudar a encontrar uma solução vantajosa.
Numa crise tão marcante para a qualidade de vida das pessoas, saiba que somos uma empresa solidária e estamos ao seu lado para o ajudar e aconselhar se a sua hipoteca bancária está a atingir valores insuportáveis,
A maioria das pessoas desconhece uma diversidade de soluções para que a entrega do seu imóvel seja o último recurso,
porque a habitação serve para nos conferir qualidade de vida, todas as crises têm um fim e estamos determinados a ajudá-lo a pôr um fim na crise.

Fernando Neves


 


 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Aprenda a pescar com a maré a vazar

otimizando_a_pesca

Na Casa´Caso a formação é uma constante. Preparar e cuidar da nossa equipa de profissionais é para nós absolutamente essencial.

Só assim teremos a atitude certa para que encontre a casa dos seus sonhos.

O Professor Francisco Alvernaz, coordenador de toda  a nossa formação recorre a métodos por vezes menos ortodoxos para que consigamos passar uma mensagem real sobre o estado atual do mercado sem ferir suscetibilidades, esta analogia sobre posicionamento e preço dos imóveis com pescaria aconteceu numa das suas formações.

É bem mais simpático e fácil abordar um proprietário, e com um sorriso cúmplice afirmar que o seu imóvel não vale o que ele pensa, mas sim mais 50.000 €.

O problema é que muitas das vezes a realidade é precisamente a contrária !! 

 

Quatro passos em como colocar o preço da sua casa no mercado atual.

 

1º passo: Prepare o seu imóvel antes de o colocar no anzol.

Se para vender o seu automóvel usado,  preocupa-se em aspirar, polir até brilhar, colocar um perfume agradável, retirar o cãozinho que abana a cauda e o autocolante do seu clube,

você já imaginou o que vai ter de fazer na sua casa.

O seu imóvel não vai ser vendido a menos que crie a emoção necessária a uma tomada de decisão tão importante como é a compra de uma casa.

Ainda se lembra o que o fez comprar a sua ???

 

2º passo : Escolha  um pescador profissional  ou dedique-se à pesca.

Existem duas formas de promover o seu imóvel: particularmente ou através de uma empresa de mediação.

A sua segurança e da sua família estão em primeiro lugar.

Um pequeno exemplo de segurança é a escolha da placa de comercialização do proprietário ou de uma empresa de mediação, a semana passada liguei para uma placa de um proprietário, atendeu uma simpática senhora que disse por sorte estar em casa porque tinha o seu bebé doente e que me abriu a porta de imediato !!

Imaginem que as minhas reais intenções não eram a compra de um imóvel, esta estranha acabou de me meter dentro da sua casa !!

Uma placa de  comercialização de uma empresa  de mediação, faz toda a diferença: O interessado é identificado e é  preenchida uma ficha de cliente antes de se efetuar qualquer visita, e mais, o cliente já foi qualificado para apenas visitar os imóveis que lhe interessa após visualizar um slide show dos imóveis, as suas visitas são precedidas de um relatório de visita que este deve assinar.

Tem a certeza que se vai querer dedicar à pesca ?…

 

3º passo : Quanto tempo tem para estar à pesca ?

O seu imóvel esta  habitado ? Está a ser rentabilizado ?  Representa um custo diário para si ? Já comprou outro imóvel ? ou tem dificuldade com a sua prestação bancária.

Estas considerações são deveras importantes para decidir em quanto tempo quer ou tem para  vender a sua casa.

Faça contas ao custo mensal que tem com o seu imóvel para entender quanto custa cada mês que passou sem o ter vendido.

4º passo :  Enterre o anzol bem fundo no mar porque a maré está a vazar.

Se a sua decisão é vender rapidamente a sua casa, só lhe resta um hipótese. Colocar o valor onde os compradores estão, sem este encontro o seu imóvel vai ficando mais e mais fora de preço.

O mercado vai acabar por reconhecer que o seu isco já não é fresco e você vai ter de ir para a pesca de arrastão, vendendo ao desbarato, quando podia ter vendido no preço de mercado, poupando tempo e dinheiro.

 

eu blog

Fernando Neves

quarta-feira, 2 de março de 2011

Lisboa gasta e bem...

Lisboa1
Todos e cada um de nós já barafustou contra a faceta perdulária das Câmaras Municipais.
E se pudéssemos entrar na festa e dar uma ajudinha nos gastos? Anime-se, esse dia chegou.
Nesta iniciativa, a Câmara Municipal de Lisboa, aplica uma fatia do orçamento (até 5M€) na concretização de um projecto sugerido pelos cidadãos. Abra a sua gaveta das criticas e transforme-a numa boa ideia. Foi o que fez um amigo da Casa`Caso . Este bom gastador  viu concretizado o projecto das ciclovias. Para ser o próximo vá a http://lisboaparticipa.cm-lisboa.pt/ e participe com a sua ideia ou vote na proposta do vizinho.
Ana Saraiva

Tesouros de Lisboa

Foto para tema Tesouros de Lisboa

Se esta distinção também fosse premiada com estatuetas douradas, Lisboa por estes dias transformava-se em gruta de Ali Babá.

Na eleição da melhor unidade hoteleira low cost discutida entre 180 países, arrecadámos 16 prémios em  32 possíveis, entre os quais os 3 primeiros lugares.

A votação é decidida pelos clientes que usufruíram da hospitalidade destes estabelecimentos.

O beneficio também é nosso porque a iniciativa destes empresários que recuperam Imóveis em zonas históricas regala-nos a vista e valoriza o património que é de todos.

Para quem se queira estrear nestas lides de bem receber nós damos uma primeira ajuda - consulte o site www.casacaso.com e procure

“prédio para recuperar” –.

 

Ana Saraiva

terça-feira, 1 de março de 2011

Lisboa graffitada

P1070809

“Se não podes vencê-los junta-te a eles” poderia ser a explicação para a eclosão de graffiti em Lisboa nos últimos tempos.

Várias organizações, entre privados e entidades camarárias, têm patrocinado esta arte de rua transformando Lisboa numa galeria open space.

Se a tradição das fachadas brancas se finou no séc. XVIII, a vandalização dos espaços urbanos deveria conhecer desfecho idêntico.

Para quem não dissocie esta forma de arte da  marginalidade /espontaneidade implícita,  espreite os nossos favoritos em www.cronolisboa.org onde até se pode descobrir um “ I love vandalismo” que vimos ser pintado sob escolta das autoridades (naquele caso, de trânsito, porque os andaimes utilizados ocupavam a via pública).Mais perto de nós, na Lapa,  uma manifestação mais contida apesar da colaboração “poética” do irreverente José Luís Peixoto harmoniza com a sobriedade dos prédios vizinhos. Anunciaram a aparição do  último projecto para o final de Fevereiro, alguém o encontrou? Uma oportunidade de o partilhar é inscrevê-lo no www.streetartview.com , iniciativa que utiliza a ferramenta do Google.

Ana Saraiva

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Já fez Google ao seu nome ???

Experimente entrar no Google e na pesquisa escrever o seu nome, pode ter varias surpresas !!

eu blog

Primeiro vai encontrar uma série de pessoas que têm um nome igual ao seu e que aparecem em primeiro lugar porque fizeram algo de verdadeiramente extraordinário, depois por um grau decrescente você corre o risco de finalmente aparecer…

Qualquer semelhança às páginas amarelas é pura coincidência, estamos num contexto World Wide e as velhas páginas amarelas teriam de ter 1500 fascículos, muitos deles com dezenas de quilos.

Após encontrar o seu nome as surpresas continuam, afinal porque lá está  ??? que de tão importante terá feito para que o seu nome apareça no monitor de todo o mundo que o digitar.

Você já escreveu para um Jornal nacional ou regional, você foi palestrante numa conferência internacional, ganhou as eleições da sua junta de freguesia ou é presidente do seu clube de  matraquilhos..,nada disso vai aparecer !!!

Você tem uma quinta no facebook então você esta lá, criou um Blogue e escreveu sobre um verso para mais tarde recordar e o seu nome aparece, você comentou um artigo online num site apenas para dizer, parabéns Mourinho e o seu nome aparece…

Curiosa a forma como tudo aquilo que fizemos até  hoje pode não ter qualquer valor para o Google, igualmente interessante é não sabermos qual o grau de importância que é dado ao que estamos a fazer bem como termos passado uma vida na escola e não estarmos preparados para nos vendermos ao mundo.

Uma coisa eu sei, você ao ler este post está a dar importância a este Blogue, se o partilhar aumenta ainda mais a sua relevância se fizer follow estamos os dois a ter relevância e se comentar e escrever o seu nome então você passou a estar nas páginas do Google..

E agora vai comentar primeiro ou fazer Google ao seu nome ???

Fernando Neves

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

TROIARESORT VILLAGE GANHA DISTINÇÃO

image

As townhouses troiaresort village foram consideradas como um dos melhores edifícios do ano de 2010.

Esta distinção foi feita pelo Diário Económico que, em conjunto com os responsáveis das consultoras Cushman&Wakefield, Worx, AbacusSavillis, B.Prime ou Jones Lang La Salle, selecionaram cerca de 15 empreendimentos que se destacaram em 2010 pelo seu desempenho, exclusividade e diferenciação face à oferta existente.

 

Estas moradias em banda, de tipologia V2, foram concebidas pelos arquitectos JoãoPaciência, J.J.Silva Garcia e Intergaup e estão inseridas na zona da praia do troiaresort.

Encontram-se numa zona com acesso condicionado, muito próxima da primeira linha de praia e rodeada de espaços verdes.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Atitude vem de, A Ti Tude..

eu blogÉ frequente encontrar mais e mais pessoas a procurar  respostas para os seus problemas em comprimidos, ora azuis, ora amarelos, os verdes para adormecer, os laranja para acordar…

A culpa destes males nunca é sua, alguém não lhe fez aquilo que achava que deveria ser feito, o cônjuge, o chefe, o governo e até o São Pedro…

Encontrar desculpas para nos desmotivarmos dá-nos uma sensação falsa de alivio, porque na verdade não estamos a construir resposta para os problemas que não param de existir,

é a vida como diz a música, tristeza não tem fim.. felicidade sim !

O maior dos males reside no facto de nos resignarmos de nos fecharmos nos problemas e passarmos a vida a partilhar os problemas em vez de procurarmos a solução.

Acreditem que a solução esta dentro de cada um de nós, nuns adormecida noutros tímida e escondida, noutros mascarada para nos enganar..

Chega de resignação meus caros, toca a acordar a nossa autoestima, a nossa força de vontade, a nossa energia que faz de cada um uma pessoa especial.

Yes we can, levou o primeiro homem negro a presidente dos Estados Unidos, eu apenas quero ser o líder da minha pequena empresa e ninguém fica para traz,

Todos podemos dar mais, todos sabemos dar mais, dar tudo por tudo, porque só assim conseguimos fazer a diferença, apenas assim ultrapassamos as dificuldades, só assim nos podemos deitar sem comprimidos que nos deitem e acordem

Da minha equipa apenas espero o máximo a excelência e a mão de cada um para remar contra todas as adversidades ventos ou marés.

De mim esperem tudo, eu adoro os desafios lançados pela minha equipa, mais motivado fico !! se os atingimos ou não, duma  coisa estou seguro  tivemos atitude,demos o litro, demos tudo.

        Don’t wait for the perfect moment… take the moment and make it perfect ! 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Obrigam-me a “Curtir” no Trabalho

facebook_like

As ferramentas de trabalho não param de evoluir e a  mediação imobiliária pode bem ser um exemplo.

Antigamente um comercial que não batesse as ruas de lés a lés, com a sua pasta cheia de fichas de imóveis, não tinha a menor probabilidade de sucesso.

Hoje o negócio esta na minha rede e a forma como comunico com ela e a minha rede deixou de ser a minha rua para ser o meu mundo.

Só de pensar que  apenas  à dois anos queria adquirir um numero verde ou azul para poder falar com as pessoas com menores custos, quando atualmente comunico a custo zero com milhares de pessoas que podem entrar em contacto comigo on line de qualquer parte do mundo sem pegar no telefone .

Na década em que a partilha  é a melhor forma de deixarmos de ser pequenos, para atingirmos a dimensão  a que nos propusermos, abrimos caminho para poder dizer eu “Gosto” do meu trabalho

Eu Like, eu PARTILHO, eu recomento e eu posto…eu Blogo

Este texto que, sem papel nem destino remeto para o ar, pode atingir milhares de pessoas fazer com que centenas interajam comigo e quem sabe ter como destino final você !!

SIM Você que já acreditava nisto tudo só lhe faltava um parceiro com quem partilhar,

follow us and i will follow you 

eu blog

Fernando Neves

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Casino Tróia – Agenda Cultural Fevereiro

casino

novo blogue da CasaCaso em http://ping.fm/GaW0t

Exportações portuguesas fecharam o ano a subir mais de 24% (act.)

00_world_economySegundo dados ainda preliminares sobre o comércio internacional, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações nacionais registaram em Dezembro a segunda subida mais expressiva do ano, ao crescerem 24,3% em termos homólogos para 3,128 mil milhões de euros, ficando ligeiramente aquém do recorde de 25,8% atingido em Março.

Em contrapartida, as importações também aceleraram, 17,8%, para 5,047 mil milhões de euros, agravando o défice da balança comercial em 79,2 milhões de euros.

Feitas as contas ao quarto trimestre, as exportações voltaram a ter um bom desempenho, ainda que graças ao mês de Dezembro, com um crescimento homólogo de 15,8%, ao passo que as importações cresceram 10,3%. No conjunto do ano, os primeiros dados apontam para as vendas ao exterior – o grande motor da economia portuguesa – tenham crescido 15,7% e as importações 10,5%. O mercado extracomunitário revelou-se o mais dinâmico, quer para as exportações, que cresceram 18% na média do ano, quer para as importações, que subiram 25,9%, em parte justificada pelo forte aumento dos preços das matérias-primas.

Na abertura do Congresso das Exportações, que decorre em Santa Maria da Feira, o primeiro-ministro congratulou-se hoje com o comportamento do sector exportador, frisando que as vendas para o exterior devem ser uma “prioridade indiscutível na economia portuguesa para o ano de 2011”, garantindo que "o Estado e as empresas estão determinados a fazer uma agenda comum" neste sector. "O país precisa de saber em primeiro lugar que é possível concertar esforços, construir iniciativas e dinâmicas que reforçam as exportações", disse Sócrates citado pela agência Lusa, acrescentando que as reformas conjuntas entre privados e o Estado são "as que mais rapidamente têm sucesso, mais rapidamente produzem resultados". Sócrates ressalvou que este ano "Portugal vai ter de fazer um dos mais apertados ajustes orçamentais, para reduzir o défice para 4,6%".

Mas que se “é preciso pôr as contas em ordem e reduzir a dívida pública” é também preciso “ ao mesmo tempo reforçar o desenvolvimento económico", e a única área que contribui para esse objectivo "chama-se exportações, comércio internacional", sublinhou. Esse movimento "de aposta nas exportações é essencial para responder ao desequilíbrio orçamental", daí que "exportações seja a palavra chave da política económica para 2011", sublinhou.

Fonte: Jornal de Negócios Online

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Puto que queria comprar casa !!!

 

eu blog

No meu tempo os pais incentivavam os filhos para comprar casa, o estado bonificava o  financiamento até 44 % dos juros cobrados pelos bancos. Os promotores construíam para um mercado que tinha as suas condições definidas.

Esta crise que perdura deixa-me perplexo, pelo caminho e duração que leva.  Está a acontecer o impensável, filhos com as suas famílias a voltarem para a casa dos pais, filhos que não saem da casa dos pais, por não terem condições de financiamento nem incentivos à aquisição.
A situação tem vindo a degradar-se no tecido económico e no seio das famílias , custa-me e recuso-me  a acreditar que pela primeira filhos vão viver pior que os pais.

Ensinaram-nos a viver numa sociedade de consumo em que os povos se uniam para criar melhores condições para todos, em que os estudos resultavam em melhores condições de trabalho e melhores salários, em que valia a pena poupar para reforma que estava logo ali ao virar da esquina.
Esta mais que na hora da vontade política da união europeia que aqui nos trouxe, que daqui nos tire !!
Urgem sinais claros de união e mobilização,  para que cada cidadão saiba qual o caminho, qual o seu papel e qual o seu contributo. Sejam claros ao dizer que os sacrifícios que lhe são pedidos resultam numa melhoria da sua vida num futuro e no futuro dos seus filhos.
Eu Acredito que posso fazer a diferença, mas apenas vou conseguir atingir os meus objetivos se cada um também acreditar e fizer tudo o que esta ao seu alcance, vamos usar esta corrente pessimista que nos prende para nos unir e tornar mais fortes.         
Fernando Neves

Estado cobra IVA na taxa da RTP

O Estado português cobra IVA na taxa de audiovisual, que financia a RTP, permitindo um encaixe de 8,76 milhões de euros, segundo noticia esta segunda-feira o «Correio da Manhã».
A taxa de audiovisual, que vem na factura da luz e subiu quase 30% este ano, permitiu ao grupo RTP, que inclui televisão e rádios públicas, receber 113 milhões de euros em 2010. Já para este ano, a estimativa é que o grupo de comunicação arrecade 146 milhões só com este imposto.
O Estado ainda cobra IVA sobre esta taxa, de 6%, o que implica um encaixe de 8,76 milhões de euros nesta que é uma sobreposição de impostos, escreve o jornal.

Bancos só estão a dar crédito aos melhores clientes

euro-hand.drm_

O ‘spread’ médio praticado para os novos contratos de crédito à habitação é de 1,6%, perto do mínimo cobrado.

Os bancos têm vindo a aumentar os ‘spreads' cobrados no crédito à habitação desde há cerca de um ano, e os ‘spreads' máximos ultrapassam já os 4%. Mas o ‘spread' médio praticado pela banca para os novos contratos situa-se muito longe destes valores - 1,6%, ou seja, está próximo do ‘spread' mínimo.

"É um sinal de que os bancos só estão a emprestar aos clientes que reúnem as melhores condições, o que faz sentido dadas as dificuldades de financiamento da banca", refere um analista do sector ouvido pelo Diário Económico.

Os últimos dados revelados pelo Banco de Portugal reportam a Novembro de 2010, quando a taxa de juro média (que resulta da soma do indexante com o ‘spread') praticada para os novos contratos de crédito à habitação se fixou em 2,84%. Retirado o valor médio de Outubro da taxa Euribor a seis meses, que serve como principal indexante do crédito à habitação em Portugal, fica-se com um ‘spread' médio de 1,62%. Em Novembro, a média do ‘spread' mínimo de nove das maiores instituições financeiras a operar em Portugal situava-se nos 1,3%. Já a média do ‘spread' máximo atingia os 3,6%.

Por:Marta Marques Silva / Diário Económico

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

i don’t think. i feel.

idontthink

A aquisição de habitação sofreu uma enorme mutação nesta ultima geração.

longe vão os dias em que o que escutavamos de um interessado correspondia aquilo que iria comprar.

Em abono da verdade a razão impera quando numa qualificação de cliente nos revelam o que procuram; Boas áreas, sanitários têm de ter janela, que sem garagem nem pensar e que tem de ter quartos com determinada área, mais cozinha totalmente equipada.

Mas a realidade é que mal entram num imóvel a emoção e os sentimentos se encarregam de apagar todo o anterior processo, para o sentir se apoderar da decisão final.

A escolha do imóvel certo para a visita naquela determinada hora onde o sol está a entrar pela casa, enchendo de luz e calor as varias divisões do imóvel, com a dose correcta de aromas a aplicar no asseio indispensável…

Costumo aplicar a experiência ancestral chinesa, quando numa visita com um casal com crianças, em que após o reconhecimento integral do imóvel, as crianças continuam perdidamente alegres sem vontade de sair !

não perco a oportunidade de referir que os chineses costumam levar as crianças para a importante decisão de compra de casa, se os filhos querem sair ou nem entrar, esqueça a possibilidade de fazer negócio.

Em contrapartida se elas não querem sair, temos bons espíritos e uma boa áurea no imóvel.

É claro que só conto esta história quando tal acontece.

eu blog

Fernando Neves

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Procura aumenta mas proprietários têm receio de arrendar casas

 A procura pelo arrendamento está nos valores mais altos de há 15 anos.

A procura pelo arrendamento está na ordem dos 70%, mas 50% das pessoas que procuram casas não conseguem celebrar contrato, noticia o jornal "i". O presidente da Associação Lisbonense de Proprietários justifica esta dificuldade com o receio dos proprietários em arrendar.
“Muitos proprietários têm grande receio de colocar as casas no mercado devido às elevadíssimas taxas de incumprimento no pagamento das rendas e há dificuldade em recuperar a casa mesmo que o inquilino se atrase muito nos pagamentos”, explica à Renascença Luís Menezes Leitão.
De acordo com o presidente da associação, o mercado de arrendamento em Portugal representa cerca de 10% do sector imobiliário, quando a média europeia é de 40%.  Mesmo assim, a procura pelo arrendamento está nos valores mais altos de há 15 anos.
O secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, disse hoje, num debate promovido pela Associação dos Profissionais da Mediação Imobiliária, que o arrendamento representa um conjunto de oportunidades para o sector imobiliário, mas afirma que o importante não é legislar.
O Luís Menezes Leitão discorda e afirma que a lei é mesmo o maior entrave ao crescimento do mercado: “A tendência que devíamos seguir é de facto o aumento da percentagem de imóveis arrendados e isso não se está a verificar apesar da imensa da procura que existe pelas deficiências da lei do arrendamento”.
O representante dos proprietários considera também que se “da parte do Governo não há sensibilidade para alterar a legislação nos receamos imenso que a legislação continue a ser um entrave enorme ao desenvolvimento do mercado de arrendamento”.

Fonte: Rádio Renascença

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A LEI DA OFERTA E DA PROCURA AINDA FUNCIONA

Leio, com alguma perplexidade, uma informação cuja proveniência ostenta ou deveria ostentar credibilidade, que as rendas dos imóveis colocados no mercado de arrendamento urbano estão a descer. Se fosse verdade, a Lei da Oferta e da Procura teria sido totalmente subvertida em Portugal.
O que se passa é, precisamente, o contrário. Há pouca oferta neste mercado, muita procura e os preços, em consonância sobem. É a Economia a funcionar e a Economia, mesmo em momentos de aperto, não começa a funcionar ao contrário, por muita vontade de uns tantos.
Os preços das rendas dos imóveis colocados no mercado de arrendamento urbano, aumentam e estão elevados, não apenas por força da Leia da Oferta e da Procura que diz que os preços sobem quando a procura é superior à oferta, mas também por um natural mecanismo de compensação dos próprios proprietários.
É que os proprietários ainda temem os efeitos da lei em vigor, já com os dias contados em certos aspectos,  compensando com a elevação das rendas a possibilidade de alguns inquilinos passarem a não pagar e poderem ficar nessa situação durante muito tempo.
Este fenómeno é, mal comparando, semelhante ao que ocorre com a chamada dívida soberana. Quem investe nesses títulos, mas desconfia ou é levado a desconfiar que o devedor possa ter dificuldades em pagar a tempo e horas, faz aumentar os juros do empréstimo. Com algumas nuances, reconheça-se.
No mercado do arrendamento urbano a oferta é pouca, não apenas pela recusa de muitos proprietários em colocar as respectivas propriedades nesse mercado, enquanto não houver garantias de uma solução rápida para o incumprimentos dos contratos, mas também pelo excessivo peso fiscal sobre as rendas.
Enquanto estas continuarem a ser fiscalmente penalizadas em sede de IRS, em valores superiores aos que são praticados nos depósitos a prazo ou noutros investimentos semelhantes, como nas aplicações em fundos, incluindo imobiliários, a tendência é travar o crescimento da oferta no arrendamento.
Na avaliação desta situação, a máquina fiscal releva vistas curtas: a adopção de uma fiscalidade mais justa sobre as rendas de imóveis urbanos potenciaria o mercado e faria com que mais receitas entrassem nos cofres do Estado por esta via, entretanto”congelada”.
Neste entretanto, com as restrições à concessão de crédito para aquisição de habitação, a procura no mercado de arrendamento cresce sem o correspondente crescimento da oferta, e neste quadro crescem também as rendas. Infelizmente, para quem também faz a mediação neste mercado.

Luís Carvalho Lima
Presidente da APEMIP
luislima@apemip.pt (Publicado dia 26 de Janeiro de 2011 no Público Imobiliário)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Forum Setúbal. Será?

Parabéns Zé


Setúbal tem dois Zés especiais, quem não se lembra do Zé dos gatos igualmente conhecido por Zé “maluco” que para além de vender cautelas
fazia magia e apostas pela cidade de Setúbal impressionando meio mundo.
E temos o outro Zé, o especial porque não consegue apenas  impressionar meio mundo, mas sim todo o mundo .
Parabéns  Zé Mourinho, como Setubalense gostava de ver a cidade reconhecida uma vez que o resto do mundo já o fez.
O novo fórum ainda em obras ou o mercado de Setúbal também em obras, bem  poderiam homenagear o teu nome.
Confesso-te em particular que o Bocage, se não fosse o café Nicola, já estava a descer do topo da praça para te aplaudir na subida.
Parabéns e obrigado Zé,
Fernando Neves

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

XX Séculos depois…em Troiaresort where else

Formação_ruínas.xFormação_ruínas.x

Esta semana visitei as ruínas Romanas de Tróia.
Já tinha uma admiração pelos Romanos após ter visitado a fascinante Florença e a imponente Roma,reforçada agora ao entender como viveram em Tróia e a transformaram no maior centro de produção de conservas e molhos de peixe conhecido do mundo Romano.
Monumento Nacional decretado em 16 de junho de 1910, as ruínas de Tróia proporcionam uma  viagem  interessante ás fabricas, termas, basílica Paleocristã á Necrópole e seu Mausoléu  e ao núcleo residencial à beira mar.
Hoje o Troiaresort oferece aquilo que os romanos fizeram XX Séculos atrás, fascinantes Apartamentos junto à praia, um deslumbrante wellness center, Marina,  passeios na praia e acesso via marítimo.
Só que nós os Portugueses, não gostamos de ficar atrás de ninguém, e agora pergunto eu, e o Casino, onde está o Casino ?
Ainda não foi descoberto nas escavações o casino romano de Tróia…e você já conhece o novo Casino de Tróia ???

Fernando Neves

Casa`Caso acredita na necessidade um portal de Exclusivos já !!!

 

A falta de profissionalismo é das coisas que mais me aflige, nivelar por baixo porque é difícil fazer melhor é condenar à ruina aquilo que a crise sentenciou.

Ligar para uma empresa de mediação, para saber informações sobre a localização de um imóvel através de um anuncio pago, para   depois receber respostas tipo:

-não lhe posso dar essa informação, mas é mais perto do fim da rua..,

-sim é um andar alto, mas não é o último não se preocupe..

- está habitado, mas não vive lá ninguém..

São respostas que temos desde que há 15 anos quando cheguei à mediação imobiliária.

Mas o mercado evoluiu, e muito para isso contribuíram as redes internacionais com elevadas exigências, fruto de mercados mais maduros que o nosso.

A primeira reação foi a  condenação total, nunca vingarão em Portugal, a segunda bem mais habitual foi a inveja e a maledicência.

Se hoje vivemos uma crise internacional é porque somos mais internacionais, quer economicamente quer politicamente do que alguma vez fomos ou desejámos ser.

Tudo isto nos leva à necessidade de sermos cada vez melhores profissionais e de  trabalharmos em partilha para assim responder com mais qualidade e mais rápido às necessidades e expectativas de clientes e interessados.

Um portal de Exclusivos das grandes regiões,  em que sejam obrigatórias regras como; apenas  imóveis com CMI em exclusivo, com autorização de partilha,  fotos  com qualidade e  informação necessária para visitas rápidas e respostas online. Urge, tarda e são a resposta

eu blog

  Pela Casa Caso

Fernando Neves

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Venda de casas usadas nos EUA regista a maior subida em sete meses

O passado mês de dezembro foi um bom mês para o sector imobiliário, visto que mais americanos que o previsto compraram casas em segunda mão, para assim aproveitarem os empréstimos com juros mais baixos. a venda de casas usadas aumentou 12%, a maior subida desde maio, afirmam os agentes imobiliários

segundo os dados da associação nacional de agentes imobiliários, a nível anual, as vendas sofreram porém uma quebra de 4,91 milhões de unidades, registando o nível mais baixo desde 1997. o preço médio de venda caiu 1% relativamente a dezembro de 2009, para os 168.800 dólares, e a percentagem de vendas de casas com hipotecas executadas aumentou

os especialistas afirmam que os compradores voltaram a adquirir casas para aproveitarem a queda de preços e os empréstimos com juros baixos (em vigor de momento)

Fonte:idealista.pt

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Avance até à casa de partida e receba 2.000$00…

 

Tenho saudades de quando jogava Monopólio e comprar casas era fonte de receita garantida, sempre que se estacionava lá, pimba toca a pagar…

 

 

Hoje tudo está diferente e de há de uma dúzia de anos para cá, o estado deixou de nos incentivar a comprar como fazia com o crédito bonificado e com os dez anos de isenção de contribuição autárquica para se ir sentar confortavelmente em nossas casas e sempre que lá paramos toca a pagar.

A Boa da Banca que, com o fim dos bonificados, não quis perder receita e inventou o alargamento dos prazos dos empréstimos até 50 anos, baixou e de que maneira spreads até 0,25% e toca a comprar. 

Hoje já não sei jogar Monopólio, cada casa em cada rua já lá tem:  O Estado, a Banca e as agencias de Rating à minha espera.

Vou para Tróia, compro um toldo, não se esqueçam que o Sol nasce para todos, mas a sombra é só para alguns.

 

Fernando Neves

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Rendas em queda há mais de um ano

As rendas de casa estão a baixar há mais de um ano em Portugal, revelou o índice confidencial imobiliário (ci). os dados indicam ainda que as rendas diminuíram pelo segundo trimestre consecutivo e, entre agosto e setembro de 2010 (últimos dados disponíveis), as perdas anualizadas eram de -1,3%, depois dos -0,4% de variação média anual, registados no trimestre anterior

nos últimos cinco trimestres analisados, o índice ci-rendas manteve-se sempre em terreno negativo em termos de variação trimestral, acumulando perdas que se refletem em variações homólogas negativas de -2,5% no 2º trimestre de 2010 e de -1,6% no trimestre seguinte, adiantou a agência financeira

na prática, desde o 3º trimestre de 2009 que o índice tem vindo a revelar uma contração do mercado de arrendamento, marcando assim o fim de um período de crescimento. seguiram-se dez meses de evolução desfavorável, com o 3º trimestre de 2010 a registar uma redução de 0,2% nas rendas, não havendo qualquer sinal de inversão desta tendência descendente

Fonte: Agência Financeira

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Há sinais de forte interesse" árabe em projetos portugueses

O secretário de Estado da Energia diz que várias entidades do Golfo Pérsico mostraram "sinais de interesse forte" em projetos portugueses.

"Há bastantes sinais de interesse forte: Em projetos concretos nos vários domínios e também algum interesse em que as empresas portuguesas invistam aqui. As áreas ligadas ao turismo, à construção e à energia são as mais interessantes", disse Carlos Zorrinho no decorrer da Cimeira Mundial da Energia, um evento a decorrer até quarta-feira em Abu Dhabi.

Para Zorrinho, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, especialmente os emirados do Abu Dhabi e do Dubai, "são países que estão num processo de reconstrução fortíssimo do ponto de vista turístico e imobiliário, também por causa da organização do Mundial" de futebol.

A juntar a essa vontade, disse o secretário de Estado, "estão empresas portuguesas que são muito qualificadas e têm muita experiência no trabalho com países similares: Marrocos, Tunísia, Argélia". Ou seja, assegurou Zorrinho, "são empresas muito bem posicionadas para fazer investimentos aqui".

Sector solar é o que mais atrai eventuais parceiros árabes

Na área da energia, disse, é o sector solar que tem despertado mais interesse de eventuais parceiros árabes. "Houve muito contacto e interesse nas nossas empresas do sector solar. Há uma oportunidade de investimento no solar no Qatar, nos Emirados, em Portugal e depois, em conjunto, no mundo", disse Zorrinho.

Um primeiro passo, explicou o secretário de Estado, é o investimento em dois sentidos, um segundo é associar empresas para investimentos conjuntos noutros países. E isso resulta da união entre tecnologia portuguesa e músculo financeiro dos emirados ou do Qatar.

"Juntar a tecnologia solar muito sofisticada das empresas portuguesas a estas empresas, que têm um financiamento muito facilitado, é uma mistura muito positiva", considerou.

A missão portuguesa inclui uma visita à cidade de Masdar, cuja conclusão está prevista para cerca de 2020, e conta com um outro apoio: a visita oficial ao país do primeiro-ministro, José Sócrates, que é um dos chefes de Estado e Governo que hoje discursam na sessão de abertura da World Future Energy Summit.

Fonte: Diário Económico

Parabéns Diogo

O meu filho mais velho fez anos, como prenda pediu uma festa com os amigos ao ar livre !!

Na era tecnológica em que playstation,  ipad e iphone,Facebook, Tv com 180 canais nos une e nos separa, o meu Diogo quis brincar na rua, correr e jogar à bola.

As cidades já não comportam estas delicias que fizeram a minha infância e juventude, felizmente existe um local onde isto ainda é possível, em que podem até sair de noite mesmo sem idade para tal.

Soltroia e Troiaresort estão numa península em que se respira segurança e se criaram espaços para que se viva o que a natureza tem de melhor.

Este segredo fica entre nós… obrigado Diogo por fazeres o teu pai feliz !     

Fernando Neves

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Governo cria micro-crédito para desempregados

A Ministra do Trabalho anunciou a criação de uma linha de micro-crédito destinada a jovens desempregados e jovens à procura do primeiro emprego. O processo deverá estar pronto na próxima semana.

Podem candidatar-se particulares e instituições. Os limites de financiamento são de 25 mil euros para as instituições e 15 mil euros para candidaturas individuais.

Os interessados podem candidatar-se junto dos centros de emprego ou da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, responsável pela gestão do programa.

Depois da primeira reunião do Conselho Nacional para a Economia Social, a governante anunciou ainda uma linha de crédito bonificado destinada às organizações da economia social, no valor de 12,5 milhões de euros, e a criação da Cooperativa na Hora.

Fonte: TVNET

Conheça a nova casa de Mark Zuckerberg

Mark Zuckerber, apesar de dirigir o Facebook, empresa avaliada em mais de 38 mil milhões de Euros, vive numa casa alugada tipicamente norte-americana em Palo Alto (California), perto da sede da empresa.

ver mais fotos…

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

UMA EDUCAÇÃO E UMA CULTURA PARA PROMOVER A REABILITAÇÃO

Tão importante como oferecer incentivos à reabilitação dos centros históricos das cidades, seja pela via de uma fiscalidade amiga da reabilitação, seja pela adopção de legislação que favoreça os processos desencadeados neste quadro, tão importante como tudo isto, neste ano um da reabilitação, é promover uma verdadeira cultura da reabilitação.
Numa suposta ironia, Barbara Kruger, uma artista nova iorquina cedeu, em 1995, à Vinçon, uma rede de lojas de artigos de design para o lar com estabelecimentos em Madrid e Barcelona, um slogan publicitário que parafraseava a célebre frase de Descartes “Penso, logo existo” numa significativa sentença consumista – “compro, logo existo”.
Os sacos de compras desta rede de lojas, mesmo que sejam feitos em papel ou em plástico recicláveis, transportam essa mensagem, nem sempre descodificada como uma possível ironia, de um consumismo levado ao extremo, idêntico ao conceito do usar e deitar fora, tantas vezes desenvolvido no tempo que já lá vai, da sonhada mas inexistente abundância eterna.
As casas não se usam e deitam fora nem se compram para provar que existimos, mas há, em todo o processo de degradação urbanística dos centros das cidades, algum deste espírito despesista e desta vocação para o desperdício evitável que nos foi moldando a alma de consumidores e que se manifesta na ironia, recuperada pela Vinçon, que Barbara Kruger deixa transparecer.
É também por isto que defendemos a ideia da urgência em promover uma verdadeira cultura da reabilitação, a par das medidas de apoio à reabilitação e regeneração urbanas já anunciadas, medidas diretas ou indiretas, como serão as que se prometeram no que toca às alterações da lei do arrendamento urbano.
Esta verdadeira revolução de mentalidades que se exige sob a capa da promoção de uma verdadeira cultura da reabilitação, é também uma aprendizagem cívica a merecer a atenção dos próprios currículos escolares e deveria, por este motivo, ser incentivada desde cedo com soluções pedagógicas que os especialistas nestas matérias facilmente encontrarão.
Sem este esforço adicional, os desejados e éticos projetos de reabilitação dos centros urbanos, que são também um dos vectores da própria recuperação económica, dificilmente vingarão como se espera, defraudando este ano um de uma reabilitação urbana que, entre nós, tarda em afirmar-se como a menina dos olhos do imobiliário.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
luislima@apemip.pt

(Publicado dia 14 de Janeiro de 2010 no Sol)

casa branca vale menos 61 milhões de euros

Crise fez com que a casa branca desvalorizasse bastante nos últimos anos

qual será o preço da casa branca? a morada presidencial mais famosa do mundo? na opinião do site zillow.com, o valor da residência oficial dos presidentes dos eua, em washington, também sofreu com a crise imobiliária e nem o facto de ser o lar do mais poderoso homem do mundo a fez escapar à quebra no valor da habitação. novos cálculos atribuem à casa branca o valor de 251,6 milhões de dólares (192 milhões de euros), menos 80 milhões (61 milhões de euros) que o anterior máximo registado, há já alguns anos

Fonte: idealista.pt

Preço das casas para cálculo do IMI mantém-se inalterado em 2011

603 euros por metro quadrado: é este o valor médio que o Fisco considerará este ano nas avaliações de imóveis.

As Finanças congelaram o valor de base que o Fisco vai usar para calcular o preço dos imóveis para efeitos de IMI (imposto municipal sobre imóveis). Assim, este ano, as casas continuarão a ser avaliadas a um preço médio por Metro quadrado de 603 euros, tal como aconteceu em 2010.
A decisão do Ministério das Finanças, que todos os anos fixa este preço médio a partir num parecer da Comissão Nacional de Avaliação dos Prédios Urbanos (CNAPU), acaba por ser um reconhecimento implícito das dificuldades que o mercado imobiliário tem vindo a atravessar e deverá continuar a enfrentar. Este é já o segundo ano consecutivo, desde que o novo regime de avaliações entrou em vigor, em 2004, que o preço por metro quadrado não sobe.

Fonte: negócios online

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Mais arrendamento, menos endividamento

A revisão da lei de arrendamento deve tornar mais rápido e simples reaver os imóveis em caso de incumprimento.

Devia também estimular a que mais rendas sejam declaradas para efeitos fiscais. Em ambos os casos a intermediação bancária poderá dar uma ajuda. O funcionamento deste mercado é importante para aumentar a mobilidade dos trabalhadores, reduzir o endividamento e aumentar a competitividade das nossas cidades.
Nas 50 medidas recentemente apresentadas, o Governo comprometeu-se a apresentar até ao final do 1.º trimestre de 2011 uma proposta de lei que simplifique, torne rápidos e eficazes os procedimentos necessários para o senhorio obter a entrega do seu imóvel livre e desocupado perante o incumprimento do contrato de arrendamento.


Este é um aspecto fundamental para a melhoria do mercado de arrendamento. O tempo e os custos em que o senhorio incorre para reaver um imóvel, nos casos em que os inquilinos deixam de pagar a renda, funcionam como um forte desincentivo à colocação de casas no mercado. Em resultado desta falha, há em Portugal centenas de milhares de casas fora do mercado. São milhares de milhões de euros de capital parado.

Há também muitas pessoas a ter de arrendar imóveis em condições desfavoráveis ou a serem forçadas a comprar casa, aumentando o endividamento, mesmo quando esta não é a melhor solução.
Uma forma de simplificar seria abrir a possibilidade de em novos contratos se poder colocar, por mútuo acordo, uma entidade como árbitro, a qual garantiria a vigilância do seu cumprimento. Os novos contratos poderiam estabelecer que o pagamento da renda será efectuado num determinado dia e numa determinada conta. Para estes contratos, uma simples declaração do banco que certifique que a conta não foi creditada no montante devido em dois meses consecutivos, seria suficiente para iniciar um processo, que com a revisão da legislação leve à rápida libertação do imóvel.


Uma cláusula desta natureza permitia uma enorme simplificação do processo. Mas poderia também permitir que, no caso de incumprimento, houvesse um registo do mesmo, ajudando a evitar que os incumpridores burlem sucessivamente diferentes senhorios. Hoje, quem deixe de pagar a prestação do carro, da televisão, ou da casa fica com limitações à obtenção de novos créditos. Quem deixe de pagar renda, limita-se a fazer um contrato com o senhorio seguinte. Aumentar a responsabilização dos inquilinos relativamente aos deveres que já hoje têm, é mais importante do que limitar os seus direitos, e é essencial para por o mercado de arrendamento a funcionar.


A revisão da legislação deve também reforçar a responsabilização dos senhorios no que toca ao cumprimento das suas obrigações fiscais. Os contratos que gozem de novos mecanismos de protecção, devem também ser declarados a entidades públicas para fins fiscais.
O não funcionamento do mercado de arrendamento é particularmente penalizador para os jovens e para quem não tem uma situação profissional estável, ou para quem não quer ficar preso a uma localização e a uma dívida por 20 ou 30 anos. No momento actual, em que as restrições ao crédito se fazem notar de forma mais forte, este problema acentua-se. Quem quer arrendar depara-se hoje com um mercado onde a oferta de imóveis de qualidade é limitada e os preços e condições são relativamente desfavoráveis. Os inquilinos cumpridores pagam um preço pela falta de segurança que dos senhorios.


Melhorar o funcionamento do mercado de arrendamento é uma reforma de grande importância, por contribuir para aumentar a mobilidade dos trabalhadores, estimular a autonomia dos jovens e diminuir a necessidade de endividamento. Pode também dar um contributo decisivo para a reabilitação dos centros urbanos e para melhorar o ajustamento entre localização da habitação e do trabalho, diminuindo as emissões e o consumo de combustíveis.


A renovação dos centros urbanos requer que também se dê atenção às rendas mais antigas. Sem a sua actualização rápida será difícil estimular a renovação de muitos imóveis nos centros históricos, onde um número importante de fracções está ainda neste regime, rendendo muito pouco aos seus proprietários.

Não podemos ignorar os problemas sociais que levanta a actualização rápida das rendas antigas. E eles devem ser avaliados. No entanto, a manutenção do benefício de uma renda baixa deverá ser sujeita a prova de condição de recursos, e o seu encargo deve progressivamente deixar de estar a cargo dos senhorios. Há muitos casos de inquilinos com rendimentos acima da média nacional, a pagar rendas extremamente baixas, o que não só é injusto, como tem contribuído para a degradação e a decadência de muitos centros históricos das cidades portuguesas.

Fonte: Negócios Online | Manuel Caldeira Cabral

Leilão da dívida portuguesa regista grande procura

A procura no primeiro leilão do ano da dívida portuguesa foi 3,2 vezes superior à oferta. Como consequência, os juros caíram.

Este era encarado como um teste decisivo para o país e muitos apontavam que o sucesso ou insucesso da operação iria decidir uma eventual entrada do FMI em Portugal. O leilão acabou por registar uma procura superior à oferta com as taxas de juro para obrigações a quatro anos a descerem para os 5,39 por cento e aquelas para dez anos a serem vendidas a 6,71 por cento.

Portugal precisa de colocar no mercado até 20 mil milhões de euros em obrigações, em 2011. Na última emissão de dívida soberana portuguesa, ainda em 2010, Portugal pagou 6,8 por cento de juros pelas obrigações a 10 anos.

NC

Airbus recebeu maior encomenda da história da aviação civil

A companhia low-cost indiana IndiGo encomendou 180 modelos dos A-320, num acordo avaliado em 11 mil milhões de euros. Esta é a maior encomenda registada em toda a história da aviação civil.

Dos 180 aviões encomendados, 150 são A-320 NEO de corredor único. Estes aviões têm novas turbinas de menor consumo e fazem da companhia aérea o primeiro cliente deste novo modelo. Os outros modelos comprados pela IndiGo são 30 A-320 clássicos.

Recorde-se que a Airbus anunciou, no início de dezembro, a entrega do A-320 a partir da primavera de 2016. Este novo modelo, segundo a empresa reduz os gastos com combustível até 15 por cento.

O mercado deste tipo de aviões, chamados de fuselagem estreita, é dos mais competitivos. A Airbus antecipa-se, assim,à chegada do CSeries da canadiana Bombardier, depois do C-919 chinês. A empresa antecipa-se, igualmente, à norte-americana Boeing que ainda não lançou o seu avião médio 737.

Os modelos adquiridos ajudarão a IndiGo a reforçar a presença na Índia, segundo país mais populoso do mundo. Estima-se que aquele país necessite de mais 1030 aviões nos próximos 20 anos.

NC

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

RECONHECER A VERDADEIRA DIMENSÃO DA MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA

A existência de um movimento associativo empresarial forte, nomeadamente na área da mediação imobiliária, é fundamental para a Economia, para o sector da Construção e do Imobiliário e, o que é mais importante, para o próprio público consumidor, razão final do mercado.

Esta foi uma das minhas mensagens no discurso de tomada de posse como presidente reeleito da Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), à frente de uma lista de continuidade com a anterior, apesar de significativamente renovada.

A cerimónia, mais virada para o interior do que para o exterior, num acto quase em família, assumiu-se também pela contenção, como um sinal da sobriedade e da unidade que a defesa dos interesses do sector e da Economia exige, neste contexto difícil que vivemos e que temos de enfrentar.

Este encontro foi também um pretexto para lançar na agenda do sector algumas reflexões e preocupações que a própria vida associativa empresarial levanta, nomeadamente em tempos de aperto, como os que se vivem quando é mais fácil acomodarmo-nos no nosso canto à espera que a crise passe.

Lembrei, na ocasião, que os dois anos do meu primeiro mandato como presidente da APEMIP, coincidiram com anos muito duros para o sector, em plena crise internacional do subprime, com as conhecidas consequências para muitas empresas do sector, da promoção à mediação imobiliária.

E disse ainda, na linha de uma mensagem que tinha endereçado a todos os meus antecessores no lugar, que é justo sublinhar que a dedicação nestas funções, às vezes quase em exclusivo, pode ser incompatível com os interesses dos próprios dirigentes que também são empresários.

Isto, apesar de ser hoje já claro que um movimento associativo empresarial forte, como refiro no início, é indispensável para que o sector retome o seu papel na locomotiva do desenvolvimento económico, sem ceder nas preocupações inerentes a um desenvolvimento realmente sustentado.

O caminho que a mediação imobiliária já trilhou em Portugal é uma tábua cronológica  que marca momentos de condições políticas, económicas e sociais muito diversas, desde os tempos – felizmente longínquos - em que a nossa profissão, quase não reconhecida, era apenas tolerada.

O reconhecimento da importância da nossa actividade – que acrescenta valor às transacções imobiliárias  e que consegue fazer a síntese dos interesses que se cruzam no mercado num equilíbrio entre a procura e a oferta –, o reconhecimento do nosso papel deve ser relevado com Justiça.

Pela nossa acção também está a passar a aposta nacional na reabilitação urbana ou o alargamento do nosso mercado, nomeadamente no Mundo lusófono,  tendo em vista a internacionalização do nosso imobiliário e a desejável captação, por esta via, de investimento estrangeiro.

Disse tudo isto, na cerimónia da tomada de posse que venho citando, com orgulho mas também com a esperança de que este nosso trabalho, não menos patriótico do que outros que assim se designam, seja consagrado no reconhecimento que tarda da verdadeira dimensão da mediação imobiliária.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
luislima@apemip.pt

(Publicado dia 12 de Janeiro de 2011 no Público Imobiliário)

UE vai propor medidas para proteger o Euro

 
A União Europeia está a preparar novas medidas para proteger o euro num momento em que Portugal se encontra mais vulnerável do que nunca face à pressão dos mercados.
A proposta será apresentada na próxima segunda-feira aos ministros das Finanças da Zona Euro.
De acordo com várias fontes comunitárias, a Comissão Europeia prepara-se para propor algumas medidas destinadas a reforçar a credibilidade do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, que dispõe de 440 mil milhões de euros e que pode mobilizar até 750 mil milhões para acudir a países em dificuldades, como já aconteceu com a Irlanda.
Em causa não estará o aumento destas verbas mas sim medidas que permitam uma mutualização de esforços, ou seja, aliviar alguma da pressão a que estão sujeitos os países mais vulneráveis quando têm que se financiar no mercado, de acordo com a Renascença.
Esta ideia é a base das chamadas obrigações europeias, já recusadas por países como a Alemanha e a França, mas pode ser parcialmente ressuscitada de uma forma aceitável também para estes países.
 
Fonte:tvnet

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

EUA exigem dados de contas do WikiLeaks ao Twitter

Os Estados Unidos intimaram o Twitter a fornecer dados relacionados com a conta do WikiLeaks e de alguns dos seus seguidores. Os registos exigidos à rede de microblogging "são relevantes para a investigação criminal em curso", refere o documento enviado pela justiça norte-americana.
A "solicitação" - mais precisamente a cópia do que seria o fax da intimação - foi publicada pelo próprio WikiLeaks, através da conta do Twitter, este domingo. A nota é datada de 14 de Dezembro de 2010.
Na mesma, o Governo norte-americano exige à rede social que forneça informação sobre a conta do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e de Bradley Manning, analista do exército norte-americano que está sob suspeita de utilização indevida de documentos do Pentágono que foram tornados públicos.
Registos de ligação, historial do IP (Internet Protocol) utilizado para aceder ao Twitter, correio electrónico e moradas, além detalhes de contas bancárias e cartões de crédito fazem parte do conjunto de dados exigidos.
Além disso, ao que indicam os responsáveis do WikiLeaks, nas informações que o Twitter terá de fornecer incluem-se igualmente dados de quaisquer contas eventualmente ligadas às dos investigados, entre um potencial universo de perto de 640 mil seguidores.
Julian Assange foi avisado da notificação da justiça americana ao Twitter pela própria rede, que diz ser parte da política do site informar os utilizadores quando há exigências do género. Assange suspeita que o mesmo pedido tenha sido feito ao Google e ao Facebook, embora não tenha existido nenhuma notificação aos visados por parte destas.
"O WikiLeaks condena veemente esta instigação dos indivíduos indiciados por parte do Governo dos EUA", afirmou o advogado de Assange, Mark Stephens, num comunicado emitido em Londres.

Publicado por Casa dos Bits

Ultimas entradas no nosso site

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More