segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Procura aumenta mas proprietários têm receio de arrendar casas

 A procura pelo arrendamento está nos valores mais altos de há 15 anos.

A procura pelo arrendamento está na ordem dos 70%, mas 50% das pessoas que procuram casas não conseguem celebrar contrato, noticia o jornal "i". O presidente da Associação Lisbonense de Proprietários justifica esta dificuldade com o receio dos proprietários em arrendar.
“Muitos proprietários têm grande receio de colocar as casas no mercado devido às elevadíssimas taxas de incumprimento no pagamento das rendas e há dificuldade em recuperar a casa mesmo que o inquilino se atrase muito nos pagamentos”, explica à Renascença Luís Menezes Leitão.
De acordo com o presidente da associação, o mercado de arrendamento em Portugal representa cerca de 10% do sector imobiliário, quando a média europeia é de 40%.  Mesmo assim, a procura pelo arrendamento está nos valores mais altos de há 15 anos.
O secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, disse hoje, num debate promovido pela Associação dos Profissionais da Mediação Imobiliária, que o arrendamento representa um conjunto de oportunidades para o sector imobiliário, mas afirma que o importante não é legislar.
O Luís Menezes Leitão discorda e afirma que a lei é mesmo o maior entrave ao crescimento do mercado: “A tendência que devíamos seguir é de facto o aumento da percentagem de imóveis arrendados e isso não se está a verificar apesar da imensa da procura que existe pelas deficiências da lei do arrendamento”.
O representante dos proprietários considera também que se “da parte do Governo não há sensibilidade para alterar a legislação nos receamos imenso que a legislação continue a ser um entrave enorme ao desenvolvimento do mercado de arrendamento”.

Fonte: Rádio Renascença

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A LEI DA OFERTA E DA PROCURA AINDA FUNCIONA

Leio, com alguma perplexidade, uma informação cuja proveniência ostenta ou deveria ostentar credibilidade, que as rendas dos imóveis colocados no mercado de arrendamento urbano estão a descer. Se fosse verdade, a Lei da Oferta e da Procura teria sido totalmente subvertida em Portugal.
O que se passa é, precisamente, o contrário. Há pouca oferta neste mercado, muita procura e os preços, em consonância sobem. É a Economia a funcionar e a Economia, mesmo em momentos de aperto, não começa a funcionar ao contrário, por muita vontade de uns tantos.
Os preços das rendas dos imóveis colocados no mercado de arrendamento urbano, aumentam e estão elevados, não apenas por força da Leia da Oferta e da Procura que diz que os preços sobem quando a procura é superior à oferta, mas também por um natural mecanismo de compensação dos próprios proprietários.
É que os proprietários ainda temem os efeitos da lei em vigor, já com os dias contados em certos aspectos,  compensando com a elevação das rendas a possibilidade de alguns inquilinos passarem a não pagar e poderem ficar nessa situação durante muito tempo.
Este fenómeno é, mal comparando, semelhante ao que ocorre com a chamada dívida soberana. Quem investe nesses títulos, mas desconfia ou é levado a desconfiar que o devedor possa ter dificuldades em pagar a tempo e horas, faz aumentar os juros do empréstimo. Com algumas nuances, reconheça-se.
No mercado do arrendamento urbano a oferta é pouca, não apenas pela recusa de muitos proprietários em colocar as respectivas propriedades nesse mercado, enquanto não houver garantias de uma solução rápida para o incumprimentos dos contratos, mas também pelo excessivo peso fiscal sobre as rendas.
Enquanto estas continuarem a ser fiscalmente penalizadas em sede de IRS, em valores superiores aos que são praticados nos depósitos a prazo ou noutros investimentos semelhantes, como nas aplicações em fundos, incluindo imobiliários, a tendência é travar o crescimento da oferta no arrendamento.
Na avaliação desta situação, a máquina fiscal releva vistas curtas: a adopção de uma fiscalidade mais justa sobre as rendas de imóveis urbanos potenciaria o mercado e faria com que mais receitas entrassem nos cofres do Estado por esta via, entretanto”congelada”.
Neste entretanto, com as restrições à concessão de crédito para aquisição de habitação, a procura no mercado de arrendamento cresce sem o correspondente crescimento da oferta, e neste quadro crescem também as rendas. Infelizmente, para quem também faz a mediação neste mercado.

Luís Carvalho Lima
Presidente da APEMIP
luislima@apemip.pt (Publicado dia 26 de Janeiro de 2011 no Público Imobiliário)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Forum Setúbal. Será?

Parabéns Zé


Setúbal tem dois Zés especiais, quem não se lembra do Zé dos gatos igualmente conhecido por Zé “maluco” que para além de vender cautelas
fazia magia e apostas pela cidade de Setúbal impressionando meio mundo.
E temos o outro Zé, o especial porque não consegue apenas  impressionar meio mundo, mas sim todo o mundo .
Parabéns  Zé Mourinho, como Setubalense gostava de ver a cidade reconhecida uma vez que o resto do mundo já o fez.
O novo fórum ainda em obras ou o mercado de Setúbal também em obras, bem  poderiam homenagear o teu nome.
Confesso-te em particular que o Bocage, se não fosse o café Nicola, já estava a descer do topo da praça para te aplaudir na subida.
Parabéns e obrigado Zé,
Fernando Neves

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

XX Séculos depois…em Troiaresort where else

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Esta semana visitei as ruínas Romanas de Tróia.
Já tinha uma admiração pelos Romanos após ter visitado a fascinante Florença e a imponente Roma,reforçada agora ao entender como viveram em Tróia e a transformaram no maior centro de produção de conservas e molhos de peixe conhecido do mundo Romano.
Monumento Nacional decretado em 16 de junho de 1910, as ruínas de Tróia proporcionam uma  viagem  interessante ás fabricas, termas, basílica Paleocristã á Necrópole e seu Mausoléu  e ao núcleo residencial à beira mar.
Hoje o Troiaresort oferece aquilo que os romanos fizeram XX Séculos atrás, fascinantes Apartamentos junto à praia, um deslumbrante wellness center, Marina,  passeios na praia e acesso via marítimo.
Só que nós os Portugueses, não gostamos de ficar atrás de ninguém, e agora pergunto eu, e o Casino, onde está o Casino ?
Ainda não foi descoberto nas escavações o casino romano de Tróia…e você já conhece o novo Casino de Tróia ???

Fernando Neves

Casa`Caso acredita na necessidade um portal de Exclusivos já !!!

 

A falta de profissionalismo é das coisas que mais me aflige, nivelar por baixo porque é difícil fazer melhor é condenar à ruina aquilo que a crise sentenciou.

Ligar para uma empresa de mediação, para saber informações sobre a localização de um imóvel através de um anuncio pago, para   depois receber respostas tipo:

-não lhe posso dar essa informação, mas é mais perto do fim da rua..,

-sim é um andar alto, mas não é o último não se preocupe..

- está habitado, mas não vive lá ninguém..

São respostas que temos desde que há 15 anos quando cheguei à mediação imobiliária.

Mas o mercado evoluiu, e muito para isso contribuíram as redes internacionais com elevadas exigências, fruto de mercados mais maduros que o nosso.

A primeira reação foi a  condenação total, nunca vingarão em Portugal, a segunda bem mais habitual foi a inveja e a maledicência.

Se hoje vivemos uma crise internacional é porque somos mais internacionais, quer economicamente quer politicamente do que alguma vez fomos ou desejámos ser.

Tudo isto nos leva à necessidade de sermos cada vez melhores profissionais e de  trabalharmos em partilha para assim responder com mais qualidade e mais rápido às necessidades e expectativas de clientes e interessados.

Um portal de Exclusivos das grandes regiões,  em que sejam obrigatórias regras como; apenas  imóveis com CMI em exclusivo, com autorização de partilha,  fotos  com qualidade e  informação necessária para visitas rápidas e respostas online. Urge, tarda e são a resposta

eu blog

  Pela Casa Caso

Fernando Neves

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Venda de casas usadas nos EUA regista a maior subida em sete meses

O passado mês de dezembro foi um bom mês para o sector imobiliário, visto que mais americanos que o previsto compraram casas em segunda mão, para assim aproveitarem os empréstimos com juros mais baixos. a venda de casas usadas aumentou 12%, a maior subida desde maio, afirmam os agentes imobiliários

segundo os dados da associação nacional de agentes imobiliários, a nível anual, as vendas sofreram porém uma quebra de 4,91 milhões de unidades, registando o nível mais baixo desde 1997. o preço médio de venda caiu 1% relativamente a dezembro de 2009, para os 168.800 dólares, e a percentagem de vendas de casas com hipotecas executadas aumentou

os especialistas afirmam que os compradores voltaram a adquirir casas para aproveitarem a queda de preços e os empréstimos com juros baixos (em vigor de momento)

Fonte:idealista.pt

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Avance até à casa de partida e receba 2.000$00…

 

Tenho saudades de quando jogava Monopólio e comprar casas era fonte de receita garantida, sempre que se estacionava lá, pimba toca a pagar…

 

 

Hoje tudo está diferente e de há de uma dúzia de anos para cá, o estado deixou de nos incentivar a comprar como fazia com o crédito bonificado e com os dez anos de isenção de contribuição autárquica para se ir sentar confortavelmente em nossas casas e sempre que lá paramos toca a pagar.

A Boa da Banca que, com o fim dos bonificados, não quis perder receita e inventou o alargamento dos prazos dos empréstimos até 50 anos, baixou e de que maneira spreads até 0,25% e toca a comprar. 

Hoje já não sei jogar Monopólio, cada casa em cada rua já lá tem:  O Estado, a Banca e as agencias de Rating à minha espera.

Vou para Tróia, compro um toldo, não se esqueçam que o Sol nasce para todos, mas a sombra é só para alguns.

 

Fernando Neves

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Rendas em queda há mais de um ano

As rendas de casa estão a baixar há mais de um ano em Portugal, revelou o índice confidencial imobiliário (ci). os dados indicam ainda que as rendas diminuíram pelo segundo trimestre consecutivo e, entre agosto e setembro de 2010 (últimos dados disponíveis), as perdas anualizadas eram de -1,3%, depois dos -0,4% de variação média anual, registados no trimestre anterior

nos últimos cinco trimestres analisados, o índice ci-rendas manteve-se sempre em terreno negativo em termos de variação trimestral, acumulando perdas que se refletem em variações homólogas negativas de -2,5% no 2º trimestre de 2010 e de -1,6% no trimestre seguinte, adiantou a agência financeira

na prática, desde o 3º trimestre de 2009 que o índice tem vindo a revelar uma contração do mercado de arrendamento, marcando assim o fim de um período de crescimento. seguiram-se dez meses de evolução desfavorável, com o 3º trimestre de 2010 a registar uma redução de 0,2% nas rendas, não havendo qualquer sinal de inversão desta tendência descendente

Fonte: Agência Financeira

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Há sinais de forte interesse" árabe em projetos portugueses

O secretário de Estado da Energia diz que várias entidades do Golfo Pérsico mostraram "sinais de interesse forte" em projetos portugueses.

"Há bastantes sinais de interesse forte: Em projetos concretos nos vários domínios e também algum interesse em que as empresas portuguesas invistam aqui. As áreas ligadas ao turismo, à construção e à energia são as mais interessantes", disse Carlos Zorrinho no decorrer da Cimeira Mundial da Energia, um evento a decorrer até quarta-feira em Abu Dhabi.

Para Zorrinho, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, especialmente os emirados do Abu Dhabi e do Dubai, "são países que estão num processo de reconstrução fortíssimo do ponto de vista turístico e imobiliário, também por causa da organização do Mundial" de futebol.

A juntar a essa vontade, disse o secretário de Estado, "estão empresas portuguesas que são muito qualificadas e têm muita experiência no trabalho com países similares: Marrocos, Tunísia, Argélia". Ou seja, assegurou Zorrinho, "são empresas muito bem posicionadas para fazer investimentos aqui".

Sector solar é o que mais atrai eventuais parceiros árabes

Na área da energia, disse, é o sector solar que tem despertado mais interesse de eventuais parceiros árabes. "Houve muito contacto e interesse nas nossas empresas do sector solar. Há uma oportunidade de investimento no solar no Qatar, nos Emirados, em Portugal e depois, em conjunto, no mundo", disse Zorrinho.

Um primeiro passo, explicou o secretário de Estado, é o investimento em dois sentidos, um segundo é associar empresas para investimentos conjuntos noutros países. E isso resulta da união entre tecnologia portuguesa e músculo financeiro dos emirados ou do Qatar.

"Juntar a tecnologia solar muito sofisticada das empresas portuguesas a estas empresas, que têm um financiamento muito facilitado, é uma mistura muito positiva", considerou.

A missão portuguesa inclui uma visita à cidade de Masdar, cuja conclusão está prevista para cerca de 2020, e conta com um outro apoio: a visita oficial ao país do primeiro-ministro, José Sócrates, que é um dos chefes de Estado e Governo que hoje discursam na sessão de abertura da World Future Energy Summit.

Fonte: Diário Económico

Parabéns Diogo

O meu filho mais velho fez anos, como prenda pediu uma festa com os amigos ao ar livre !!

Na era tecnológica em que playstation,  ipad e iphone,Facebook, Tv com 180 canais nos une e nos separa, o meu Diogo quis brincar na rua, correr e jogar à bola.

As cidades já não comportam estas delicias que fizeram a minha infância e juventude, felizmente existe um local onde isto ainda é possível, em que podem até sair de noite mesmo sem idade para tal.

Soltroia e Troiaresort estão numa península em que se respira segurança e se criaram espaços para que se viva o que a natureza tem de melhor.

Este segredo fica entre nós… obrigado Diogo por fazeres o teu pai feliz !     

Fernando Neves

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Governo cria micro-crédito para desempregados

A Ministra do Trabalho anunciou a criação de uma linha de micro-crédito destinada a jovens desempregados e jovens à procura do primeiro emprego. O processo deverá estar pronto na próxima semana.

Podem candidatar-se particulares e instituições. Os limites de financiamento são de 25 mil euros para as instituições e 15 mil euros para candidaturas individuais.

Os interessados podem candidatar-se junto dos centros de emprego ou da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, responsável pela gestão do programa.

Depois da primeira reunião do Conselho Nacional para a Economia Social, a governante anunciou ainda uma linha de crédito bonificado destinada às organizações da economia social, no valor de 12,5 milhões de euros, e a criação da Cooperativa na Hora.

Fonte: TVNET

Conheça a nova casa de Mark Zuckerberg

Mark Zuckerber, apesar de dirigir o Facebook, empresa avaliada em mais de 38 mil milhões de Euros, vive numa casa alugada tipicamente norte-americana em Palo Alto (California), perto da sede da empresa.

ver mais fotos…

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

UMA EDUCAÇÃO E UMA CULTURA PARA PROMOVER A REABILITAÇÃO

Tão importante como oferecer incentivos à reabilitação dos centros históricos das cidades, seja pela via de uma fiscalidade amiga da reabilitação, seja pela adopção de legislação que favoreça os processos desencadeados neste quadro, tão importante como tudo isto, neste ano um da reabilitação, é promover uma verdadeira cultura da reabilitação.
Numa suposta ironia, Barbara Kruger, uma artista nova iorquina cedeu, em 1995, à Vinçon, uma rede de lojas de artigos de design para o lar com estabelecimentos em Madrid e Barcelona, um slogan publicitário que parafraseava a célebre frase de Descartes “Penso, logo existo” numa significativa sentença consumista – “compro, logo existo”.
Os sacos de compras desta rede de lojas, mesmo que sejam feitos em papel ou em plástico recicláveis, transportam essa mensagem, nem sempre descodificada como uma possível ironia, de um consumismo levado ao extremo, idêntico ao conceito do usar e deitar fora, tantas vezes desenvolvido no tempo que já lá vai, da sonhada mas inexistente abundância eterna.
As casas não se usam e deitam fora nem se compram para provar que existimos, mas há, em todo o processo de degradação urbanística dos centros das cidades, algum deste espírito despesista e desta vocação para o desperdício evitável que nos foi moldando a alma de consumidores e que se manifesta na ironia, recuperada pela Vinçon, que Barbara Kruger deixa transparecer.
É também por isto que defendemos a ideia da urgência em promover uma verdadeira cultura da reabilitação, a par das medidas de apoio à reabilitação e regeneração urbanas já anunciadas, medidas diretas ou indiretas, como serão as que se prometeram no que toca às alterações da lei do arrendamento urbano.
Esta verdadeira revolução de mentalidades que se exige sob a capa da promoção de uma verdadeira cultura da reabilitação, é também uma aprendizagem cívica a merecer a atenção dos próprios currículos escolares e deveria, por este motivo, ser incentivada desde cedo com soluções pedagógicas que os especialistas nestas matérias facilmente encontrarão.
Sem este esforço adicional, os desejados e éticos projetos de reabilitação dos centros urbanos, que são também um dos vectores da própria recuperação económica, dificilmente vingarão como se espera, defraudando este ano um de uma reabilitação urbana que, entre nós, tarda em afirmar-se como a menina dos olhos do imobiliário.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
luislima@apemip.pt

(Publicado dia 14 de Janeiro de 2010 no Sol)

casa branca vale menos 61 milhões de euros

Crise fez com que a casa branca desvalorizasse bastante nos últimos anos

qual será o preço da casa branca? a morada presidencial mais famosa do mundo? na opinião do site zillow.com, o valor da residência oficial dos presidentes dos eua, em washington, também sofreu com a crise imobiliária e nem o facto de ser o lar do mais poderoso homem do mundo a fez escapar à quebra no valor da habitação. novos cálculos atribuem à casa branca o valor de 251,6 milhões de dólares (192 milhões de euros), menos 80 milhões (61 milhões de euros) que o anterior máximo registado, há já alguns anos

Fonte: idealista.pt

Preço das casas para cálculo do IMI mantém-se inalterado em 2011

603 euros por metro quadrado: é este o valor médio que o Fisco considerará este ano nas avaliações de imóveis.

As Finanças congelaram o valor de base que o Fisco vai usar para calcular o preço dos imóveis para efeitos de IMI (imposto municipal sobre imóveis). Assim, este ano, as casas continuarão a ser avaliadas a um preço médio por Metro quadrado de 603 euros, tal como aconteceu em 2010.
A decisão do Ministério das Finanças, que todos os anos fixa este preço médio a partir num parecer da Comissão Nacional de Avaliação dos Prédios Urbanos (CNAPU), acaba por ser um reconhecimento implícito das dificuldades que o mercado imobiliário tem vindo a atravessar e deverá continuar a enfrentar. Este é já o segundo ano consecutivo, desde que o novo regime de avaliações entrou em vigor, em 2004, que o preço por metro quadrado não sobe.

Fonte: negócios online

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Mais arrendamento, menos endividamento

A revisão da lei de arrendamento deve tornar mais rápido e simples reaver os imóveis em caso de incumprimento.

Devia também estimular a que mais rendas sejam declaradas para efeitos fiscais. Em ambos os casos a intermediação bancária poderá dar uma ajuda. O funcionamento deste mercado é importante para aumentar a mobilidade dos trabalhadores, reduzir o endividamento e aumentar a competitividade das nossas cidades.
Nas 50 medidas recentemente apresentadas, o Governo comprometeu-se a apresentar até ao final do 1.º trimestre de 2011 uma proposta de lei que simplifique, torne rápidos e eficazes os procedimentos necessários para o senhorio obter a entrega do seu imóvel livre e desocupado perante o incumprimento do contrato de arrendamento.


Este é um aspecto fundamental para a melhoria do mercado de arrendamento. O tempo e os custos em que o senhorio incorre para reaver um imóvel, nos casos em que os inquilinos deixam de pagar a renda, funcionam como um forte desincentivo à colocação de casas no mercado. Em resultado desta falha, há em Portugal centenas de milhares de casas fora do mercado. São milhares de milhões de euros de capital parado.

Há também muitas pessoas a ter de arrendar imóveis em condições desfavoráveis ou a serem forçadas a comprar casa, aumentando o endividamento, mesmo quando esta não é a melhor solução.
Uma forma de simplificar seria abrir a possibilidade de em novos contratos se poder colocar, por mútuo acordo, uma entidade como árbitro, a qual garantiria a vigilância do seu cumprimento. Os novos contratos poderiam estabelecer que o pagamento da renda será efectuado num determinado dia e numa determinada conta. Para estes contratos, uma simples declaração do banco que certifique que a conta não foi creditada no montante devido em dois meses consecutivos, seria suficiente para iniciar um processo, que com a revisão da legislação leve à rápida libertação do imóvel.


Uma cláusula desta natureza permitia uma enorme simplificação do processo. Mas poderia também permitir que, no caso de incumprimento, houvesse um registo do mesmo, ajudando a evitar que os incumpridores burlem sucessivamente diferentes senhorios. Hoje, quem deixe de pagar a prestação do carro, da televisão, ou da casa fica com limitações à obtenção de novos créditos. Quem deixe de pagar renda, limita-se a fazer um contrato com o senhorio seguinte. Aumentar a responsabilização dos inquilinos relativamente aos deveres que já hoje têm, é mais importante do que limitar os seus direitos, e é essencial para por o mercado de arrendamento a funcionar.


A revisão da legislação deve também reforçar a responsabilização dos senhorios no que toca ao cumprimento das suas obrigações fiscais. Os contratos que gozem de novos mecanismos de protecção, devem também ser declarados a entidades públicas para fins fiscais.
O não funcionamento do mercado de arrendamento é particularmente penalizador para os jovens e para quem não tem uma situação profissional estável, ou para quem não quer ficar preso a uma localização e a uma dívida por 20 ou 30 anos. No momento actual, em que as restrições ao crédito se fazem notar de forma mais forte, este problema acentua-se. Quem quer arrendar depara-se hoje com um mercado onde a oferta de imóveis de qualidade é limitada e os preços e condições são relativamente desfavoráveis. Os inquilinos cumpridores pagam um preço pela falta de segurança que dos senhorios.


Melhorar o funcionamento do mercado de arrendamento é uma reforma de grande importância, por contribuir para aumentar a mobilidade dos trabalhadores, estimular a autonomia dos jovens e diminuir a necessidade de endividamento. Pode também dar um contributo decisivo para a reabilitação dos centros urbanos e para melhorar o ajustamento entre localização da habitação e do trabalho, diminuindo as emissões e o consumo de combustíveis.


A renovação dos centros urbanos requer que também se dê atenção às rendas mais antigas. Sem a sua actualização rápida será difícil estimular a renovação de muitos imóveis nos centros históricos, onde um número importante de fracções está ainda neste regime, rendendo muito pouco aos seus proprietários.

Não podemos ignorar os problemas sociais que levanta a actualização rápida das rendas antigas. E eles devem ser avaliados. No entanto, a manutenção do benefício de uma renda baixa deverá ser sujeita a prova de condição de recursos, e o seu encargo deve progressivamente deixar de estar a cargo dos senhorios. Há muitos casos de inquilinos com rendimentos acima da média nacional, a pagar rendas extremamente baixas, o que não só é injusto, como tem contribuído para a degradação e a decadência de muitos centros históricos das cidades portuguesas.

Fonte: Negócios Online | Manuel Caldeira Cabral

Leilão da dívida portuguesa regista grande procura

A procura no primeiro leilão do ano da dívida portuguesa foi 3,2 vezes superior à oferta. Como consequência, os juros caíram.

Este era encarado como um teste decisivo para o país e muitos apontavam que o sucesso ou insucesso da operação iria decidir uma eventual entrada do FMI em Portugal. O leilão acabou por registar uma procura superior à oferta com as taxas de juro para obrigações a quatro anos a descerem para os 5,39 por cento e aquelas para dez anos a serem vendidas a 6,71 por cento.

Portugal precisa de colocar no mercado até 20 mil milhões de euros em obrigações, em 2011. Na última emissão de dívida soberana portuguesa, ainda em 2010, Portugal pagou 6,8 por cento de juros pelas obrigações a 10 anos.

NC

Airbus recebeu maior encomenda da história da aviação civil

A companhia low-cost indiana IndiGo encomendou 180 modelos dos A-320, num acordo avaliado em 11 mil milhões de euros. Esta é a maior encomenda registada em toda a história da aviação civil.

Dos 180 aviões encomendados, 150 são A-320 NEO de corredor único. Estes aviões têm novas turbinas de menor consumo e fazem da companhia aérea o primeiro cliente deste novo modelo. Os outros modelos comprados pela IndiGo são 30 A-320 clássicos.

Recorde-se que a Airbus anunciou, no início de dezembro, a entrega do A-320 a partir da primavera de 2016. Este novo modelo, segundo a empresa reduz os gastos com combustível até 15 por cento.

O mercado deste tipo de aviões, chamados de fuselagem estreita, é dos mais competitivos. A Airbus antecipa-se, assim,à chegada do CSeries da canadiana Bombardier, depois do C-919 chinês. A empresa antecipa-se, igualmente, à norte-americana Boeing que ainda não lançou o seu avião médio 737.

Os modelos adquiridos ajudarão a IndiGo a reforçar a presença na Índia, segundo país mais populoso do mundo. Estima-se que aquele país necessite de mais 1030 aviões nos próximos 20 anos.

NC

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

RECONHECER A VERDADEIRA DIMENSÃO DA MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA

A existência de um movimento associativo empresarial forte, nomeadamente na área da mediação imobiliária, é fundamental para a Economia, para o sector da Construção e do Imobiliário e, o que é mais importante, para o próprio público consumidor, razão final do mercado.

Esta foi uma das minhas mensagens no discurso de tomada de posse como presidente reeleito da Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), à frente de uma lista de continuidade com a anterior, apesar de significativamente renovada.

A cerimónia, mais virada para o interior do que para o exterior, num acto quase em família, assumiu-se também pela contenção, como um sinal da sobriedade e da unidade que a defesa dos interesses do sector e da Economia exige, neste contexto difícil que vivemos e que temos de enfrentar.

Este encontro foi também um pretexto para lançar na agenda do sector algumas reflexões e preocupações que a própria vida associativa empresarial levanta, nomeadamente em tempos de aperto, como os que se vivem quando é mais fácil acomodarmo-nos no nosso canto à espera que a crise passe.

Lembrei, na ocasião, que os dois anos do meu primeiro mandato como presidente da APEMIP, coincidiram com anos muito duros para o sector, em plena crise internacional do subprime, com as conhecidas consequências para muitas empresas do sector, da promoção à mediação imobiliária.

E disse ainda, na linha de uma mensagem que tinha endereçado a todos os meus antecessores no lugar, que é justo sublinhar que a dedicação nestas funções, às vezes quase em exclusivo, pode ser incompatível com os interesses dos próprios dirigentes que também são empresários.

Isto, apesar de ser hoje já claro que um movimento associativo empresarial forte, como refiro no início, é indispensável para que o sector retome o seu papel na locomotiva do desenvolvimento económico, sem ceder nas preocupações inerentes a um desenvolvimento realmente sustentado.

O caminho que a mediação imobiliária já trilhou em Portugal é uma tábua cronológica  que marca momentos de condições políticas, económicas e sociais muito diversas, desde os tempos – felizmente longínquos - em que a nossa profissão, quase não reconhecida, era apenas tolerada.

O reconhecimento da importância da nossa actividade – que acrescenta valor às transacções imobiliárias  e que consegue fazer a síntese dos interesses que se cruzam no mercado num equilíbrio entre a procura e a oferta –, o reconhecimento do nosso papel deve ser relevado com Justiça.

Pela nossa acção também está a passar a aposta nacional na reabilitação urbana ou o alargamento do nosso mercado, nomeadamente no Mundo lusófono,  tendo em vista a internacionalização do nosso imobiliário e a desejável captação, por esta via, de investimento estrangeiro.

Disse tudo isto, na cerimónia da tomada de posse que venho citando, com orgulho mas também com a esperança de que este nosso trabalho, não menos patriótico do que outros que assim se designam, seja consagrado no reconhecimento que tarda da verdadeira dimensão da mediação imobiliária.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
luislima@apemip.pt

(Publicado dia 12 de Janeiro de 2011 no Público Imobiliário)

UE vai propor medidas para proteger o Euro

 
A União Europeia está a preparar novas medidas para proteger o euro num momento em que Portugal se encontra mais vulnerável do que nunca face à pressão dos mercados.
A proposta será apresentada na próxima segunda-feira aos ministros das Finanças da Zona Euro.
De acordo com várias fontes comunitárias, a Comissão Europeia prepara-se para propor algumas medidas destinadas a reforçar a credibilidade do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, que dispõe de 440 mil milhões de euros e que pode mobilizar até 750 mil milhões para acudir a países em dificuldades, como já aconteceu com a Irlanda.
Em causa não estará o aumento destas verbas mas sim medidas que permitam uma mutualização de esforços, ou seja, aliviar alguma da pressão a que estão sujeitos os países mais vulneráveis quando têm que se financiar no mercado, de acordo com a Renascença.
Esta ideia é a base das chamadas obrigações europeias, já recusadas por países como a Alemanha e a França, mas pode ser parcialmente ressuscitada de uma forma aceitável também para estes países.
 
Fonte:tvnet

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

EUA exigem dados de contas do WikiLeaks ao Twitter

Os Estados Unidos intimaram o Twitter a fornecer dados relacionados com a conta do WikiLeaks e de alguns dos seus seguidores. Os registos exigidos à rede de microblogging "são relevantes para a investigação criminal em curso", refere o documento enviado pela justiça norte-americana.
A "solicitação" - mais precisamente a cópia do que seria o fax da intimação - foi publicada pelo próprio WikiLeaks, através da conta do Twitter, este domingo. A nota é datada de 14 de Dezembro de 2010.
Na mesma, o Governo norte-americano exige à rede social que forneça informação sobre a conta do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e de Bradley Manning, analista do exército norte-americano que está sob suspeita de utilização indevida de documentos do Pentágono que foram tornados públicos.
Registos de ligação, historial do IP (Internet Protocol) utilizado para aceder ao Twitter, correio electrónico e moradas, além detalhes de contas bancárias e cartões de crédito fazem parte do conjunto de dados exigidos.
Além disso, ao que indicam os responsáveis do WikiLeaks, nas informações que o Twitter terá de fornecer incluem-se igualmente dados de quaisquer contas eventualmente ligadas às dos investigados, entre um potencial universo de perto de 640 mil seguidores.
Julian Assange foi avisado da notificação da justiça americana ao Twitter pela própria rede, que diz ser parte da política do site informar os utilizadores quando há exigências do género. Assange suspeita que o mesmo pedido tenha sido feito ao Google e ao Facebook, embora não tenha existido nenhuma notificação aos visados por parte destas.
"O WikiLeaks condena veemente esta instigação dos indivíduos indiciados por parte do Governo dos EUA", afirmou o advogado de Assange, Mark Stephens, num comunicado emitido em Londres.

Publicado por Casa dos Bits

Lucro do Facebook pode chegar aos 2 mil milhões de dólares até final do ano

Segundo a agência financeira Bloomberg, o Facebook poderá fechar o ano com vendas no valor de 2 mil milhões de dólares (cerca de 1.5 mil milhões de euros). Isto representa um aumento de 1.2 mil milhões de dólares em relação a 2009.

Apesar de os dados não serem oficiais, a Bloomberg cita três fontes próximas da rede social, o que dá alguma veracidade a esta informação.

Desde a sua criação que o Facebook mantém a sua política de não divulgação de informação financeira, o que por sua vez, dificulta as estimativas dadas pelos analistas.

Digg This

Pedido de ajuda ao FMI já está a ser preparado?

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José Sócrates voltou hoje a afirmar, numa declaração ao país, que a entrada do fundo monetário internacional (FMI) em Portugal não passa de um rumor. Alemanha, frança e Espanha, a par da comissão europeia, negaram também estar a exercer pressão sobre Portugal para que o país peça a assistência financeira do fundo de estabilidade do euro (EFSF na sigla inglesa) e ao FMI. no entanto, de acordo com o jornal público, as discussões prosseguem muito discretamente ao nível técnico sobre quais serão os termos e as necessidades de uma assistência a Portugal, estimada entre 60 e 100 mil milhões de euros

segundo o público, estas questões devem ser analisadas esta terça-feira pelo comité económico e financeiro europeu, a estrutura encarregada de preparar as reuniões dos ministros das finanças dos 17 países da zona euro da próxima segunda-feira e dos 27 da UE no dia seguinte. "o tema não está formalmente na agenda, mas vai quase seguramente ser discutido", disse um diplomata europeu. uma afirmação confirmada por outro diplomata, adiantou a mesma publicação. ambos garantiram que Portugal vai estar no centro das discussões dos ministros do euro

o desenrolar do processo dependerá muito do que acontecer esta quarta-feira, quando o governo for ao mercado da dívida colocar entre 750 e 1250 milhões de euros em títulos. uma eventual dificuldade em encontrar comprador, ou uma subida exagerada dos prémios de risco exigidos, não deverá permitir ao executivo continuar a resistir à ajuda

de acordo com o público, o recurso de Portugal ao EFSF já não está em questão em Bruxelas, tal como em outras capitais, sendo que a única dúvida que persiste tem a ver com o calendário. se o processo não for formalmente lançado na próxima semana, poderá ser abordado pelos chefes de estado ou de governo dia 4 de fevereiro

artigo publicado no público

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

RENDAS POR REFORMAS

A reanimação do mercado do arrendamento urbano, intimamente ligado aos projetos de reabilitação dos centros urbanos que deverão arrancar a sério neste ano de 2011, volta a dar ao imobiliário a possibilidade de se assumir como uma hipótese de investimento com vista a complementar uma reforma que na Segurança Social tende a ser mais apertada.
A possibilidade de desjudicialização e consequente agilização dos processos de despejo em caso de incumprimento de contratos de arrendamento urbano (um dos crónicos entraves ao mercado arrendamento), vem reanimar aquela solução de investimento, muito ensaiada quando a Segurança Social era incipiente e o mercado de arrendamento mais fiável.
Se se concretizarem – como tudo indica e já foi anunciado – as intenções governamentais de apoiar a reabilitação dos centros urbanos e de se rever a actual lei das rendas, mais gente aparecerá a querer investir neste mercado, pensando também no mercado do arrendamento urbano que lhe está associado e apostando nele como alternativa ou complemento de reforma.
Esta vocação do património construído, que já teve, entre nós, tradições enraizadas, caiu quando o mercado do arrendamento deixou de ser realmente um mercado para se transformar, alegadamente com fins sociais, numa ilegítima apropriação, por parte do Estado, da própria propriedade imobiliária privada, com as consequências que todos conhecemos.


Mas para que este cenário seja exequível, como a Economia Portuguesa exige, é ainda necessário que se reveja o quadro fiscal dos proventos obtidos pelas rendas. Continuar a taxa-los em sede de IRS, é remar contra a maré. No mínimo, exige-se que tais rendimentos tenham o mesmo tratamento dado aos depósitos a prazo ou aos fundos de investimento. No mínimo.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
luislima@apemip.pt

(A publicar dia 8 de Janeiro de 2011 no Expresso)

IMOBILIÁRIO REGRESSA À FRENTE DA RECUPERAÇÃO

 

lisboa

A FIABCI, sigla obtida pelas iniciais da denominação em francês, do maior clube de negócios imobiliários do Mundo (Fédération Internationale des Administrateurs de Biens Conseils et Agents Immobiliers), vai organizar em Lisboa, a 27 de Janeiro, na sua qualidade de consultora especial do Conselho Económico e Social das Nações Unidas, um encontro para debater os caminhos do desenvolvimento do sector Imobiliário, nos países que tentam superar as vicissitudes financeiras mundiais.

Com o apoio das Nações Unidas, através do respectivo Comité Económico Europeu, mais precisamente pelo Environmental Affairs Officer Environment, Housing and Land Management Division, esta jornada de trabalho subordinada ao tema “Princípios e orientações para o desenvolvimento do sector Imobiliário de um país”, terá como base de reflexão um documento elaborado pelo Internacional Real Estate Advisory Network .

A Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), principal membro da FIABCI em Portugal e a instituição que assume, na pessoa do seu dirigente Vítor Patacas, a vice-presidência do FIABCI para a Europa, está a dar apoio a esta iniciativa da UNECE e da FIABCI que, por um dia, transformará Lisboa na capital mundial do imobiliário.

É bom lembrar que os princípios e as orientações contidos no documento base referido, são sugestões elaboradas para que os mercados interessados em fazer com que o imobiliário volte a ser um dos meios de recuperação e fortalecimento das economias, possam desenvolver acções multidisciplinares locais, orientadas e apoiadas pelos governantes,  que invertam as tendências económicas actuais, retomando rotas de desenvolvimento.

O sector da construção e do imobiliário regressa assim, à frente da recuperação económica, reenquadrando-se num cenário que se deseja para um efectivo desenvolvimento sustentado, em consonância com as próprias tendências do mercado em Portugal, que se prepara, neste 2011, para viver o ano um da reabilitação urbana, recuperando atrasos, relativamente à Europa, sentidos nesta área.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
luislima@apemip.pt

(Publicado dia 7 de Janeiro de 2010 no Diário de Notícias)

Euribor a três meses cai pela sétima sessão

A maturidade mais curta vive o maior ciclo de quedas em mais de um mês e continua a renovar mínimos de Outubro, abaixo de 1%. A Euribor a três meses caiu hoje pela sétima sessão consecutiva e está agora nos 0,997%, o valor mais baixo desde 15 de Outubro. Já o prazo a seis meses permaneceu nos 1,223% pelo segundo dia consecutivo, ao passo que a taxa a 12 meses foi a única a subir, fixando-se em 1,506%.

Fonte: DE

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

MÁS NOTÍCIAS PARA QUEM PROCURA PECHINCHAS

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Tenho uma série de amigos / conhecidos, que me telefonam com frequência, na esperança de que eu lhes indique uma ou duas pechinchas imobiliárias. Alguns deles admitem vender as casas onde habitam, mas desde que o façam a bom preço, ou seja, com uma valorização constante desde o momento em que as adquiriram.
Quem compra, pensa sempre que está a comprar caro e quem vende julga que o faz ao desbarato. Em muitos de nós vive um insensível investidor que tenta esmagar os preços na hora de comprar, sobrevalorizando o que possui na hora de vender. Isto é negar as próprias leis do mercado e é um sonho egoísta inatingível.
Na cegueira destes comportamentos – típicos de épocas de incerteza como a que vivemos -, aqueles que forçam a desvalorização dos preços, nomeadamente nesta área da construção e do imobiliário, nem percebem que estão a desvalorizar o património imobiliário que eventualmente já possuam, o que é um verdadeiro tiro no pé.
Embora o valor do património imobiliário não se afira pela avaliação bancária dos imóveis e muito menos pelo tecto dos empréstimos a conceder (em regra nunca superior a 80% do valor da actualmente muito apertada avaliação), este subjectivo desgaste permanente é um factor de perturbação do mercado e, por consequência, da própria recuperação económica que este persegue.
Não há qualquer tendência para que o valor das casas sofra quebras e muito menos na ordem dos dois dígitos, como muito gente apregoa. Na verdade, em Portugal, o valor do património imobiliário não está inflacionado. Não cedemos, nos últimos tempos, à tentação das bolhas imobiliárias, nem somos contagiáveis por essa doença infantil de alguns mercados vizinhos.
As bolhas imobiliárias são, de facto, uma verdadeira doença infantil do mercado imobiliário, uma espécie de sarampo, que já não atingem mercados maduros como o nosso, um mercado “vacinado” no “boom” imobiliário dos anos 80 do século passado, quando o nosso parque habitacional sofreu uma profunda alteração.
Insistir, como até alguns fazedores de opinião parecem estar empenhados, nessa ideia da desvalorização do património imobiliário, ideia que, infelizmente, pode até ter resultados pontuais, é apenas uma manifestação de oportunismo sem correspondência no mercado que nada ajuda a quem a promove nem à recuperação económica.
Por isso digo, neste início do ano um da reabilitação urbana, que há más notícias para quem procura pechinchas, mas boas notícias para quem quer estar no mercado imobiliário a investir de forma transparente, sem especulações, contribuindo para que este sector volte a ser uma locomotiva da Economia.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
luislima@apemip.pt

(Publicado dia 5 de Janeiro de 2011 no Público Imobiliário)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Tempestades solares provocam flutuações profundas no sistema GPS

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Um relatório vindo agora a público refere que em Dezembro último, uma tempestade solar causou uma séria alteração no Sistema de Posicionamento Global (Global Positioning System – GPS) utilizado pelos militares, cientistas e pelo cidadão comum.

A chama solar criou erupções de ondas de rádio que chegaram à Terra, cobrindo uma vasta frequência no espectro, fazendo com que o sinal de GPS ficasse cheio de ruído e imperceptível para a maioria dos sistemas de navegação. É reconhecido pelos cientistas que estas ondas provenientes de tempestades solares são responsáveis por danificar satélites e, até, estações eléctricas, mas este novo efeito era totalmente desconhecido para os investigadores do Space Weather Enterprise Forum. Os cientistas tentam agora perceber como evitar este problema, numa altura em que se teme que as próximas tempestades solares possam ser de maior magnitude provocando a total utilização deste sistema de localização fulcral para tantas actividades militares e científicas.

Fonte: Exame informática

Luisa Todi

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Programa comemorativo em Setúbal
Assinala 258 anos do nascimento da cantora lírica.

Os 258 anos do nascimento da cantora lírica setubalense Luísa Todi são assinalados com um programa comemorativo que inclui, nos dias 8 e 9, a exibição de um filme, uma cerimónia de deposição de flores e vários concertos.
No dia 8, é exibido, às 18h00, na Biblioteca Pública Municipal de Setúbal, o documentário “Todi – A segunda morte de Luísa Aguiar”, uma obra de Rui Esteves, que, a partir de texto de Maria João Seixas, evoca aspectos da vida e da actividade musical da cantora.

Mais tarde, às 21h30, o Salão Nobre dos Paços do Concelho recebe um concerto com as participações do Coral Luísa Todi e do Coral Infantil Luísa Todi, dirigidos, respectivamente, pelas maestrinas Gisela Sequeira e Ana Gato, e de alunos da classe de canto do professor Marcos Santos. As actuações são acompanhadas ao piano por Paulo Tavares.
No dia 9, data do nascimento da cantora, o programa de comemorações começa logo às 09h30, com a tradicional cerimónia de deposição de flores na glorieta localizada na Avenida Luísa Todi.
Um concerto com as participações do agrupamento de violinos Paganinus, do Coro Juvenil e do Quarteto de Saxofones, todos do Conservatório Regional de Setúbal, às 16h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, encerra as comemorações em honra da diva setubalense.
A homenagem à cantora, que viveu entre 9 de Janeiro de 1753 e 1 de Outubro de 1833, é organizada pela Câmara Municipal de Setúbal, em colaboração com o Conservatório Regional de Setúbal, o Coral Luísa Todi e a LASA – Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão.

Fonte: rostos.pt

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Valor do Facebook sobe com investimento de 500 milhões

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O Facebook recebeu um investimento de 500 milhões de dólares (cerca de 375 milhões de euros) por parte do Goldman Sachs e de um investidor russo, avançava ontem o The New York Times, com base em informação fornecida por fontes envolvidas na transação.
De acordo com o jornal, o valor da rede social sobe assim para os 50 mil milhões de dólares (cerca de 37,5 mil milhões de euros), com o serviço a classificar-se acima de empresas como a Yahoo, eBay ou Time Warner.
O investimento, para além de representar uma injeção de capital para o Facebook, denota também o interesse e impacto do serviço, atraindo a atenção do Goldman Sachs, que é considerado um dos mais cautelosos investidores de Wall Street.
O valor em causa dará à empresa de Mark Zuckerberg maior disponibilidade financeira para fazer contratações, desenvolver novos produtos ou apostar em aquisições, sem ter de entrar em bolsa.
A notícia, ainda não confirmada, surge poucos dias depois de um outro rumor ter dado conta de que o regulador americano poderia estar a investigar empresas como o Facebook e o Twitter por se furtarem à necessidade de estarem cotadas em bolsa - e às obrigações daí decorrentes - através deste tipo de investimentos.

Fonte: Sapo Noticias | Casa dos Bits

INE quer contratar 30 mil pessoas para os Censos

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O Instituto Nacional de Estatística está à procura de 30 mil candidatos para os "Censos 2011". O trabalho será pago em função dos resultados apresentados e o contrato será de dois meses.

Os candidatos têm de ter mais de 25 anos e, pelo menos, o equivalente ao 9º ano de escolaridade. Além disso terão de ter um telemóvel e conhecer bem a zona a que se candidatam.
Deverão ainda ter conhecimentos de informática e um computador com ligação à Internet, isto porque pela primeira vez, vai ser possível responder aos censos via Internet.
Os entrevistadores vão ter também um sistema de notificação por SMS, para serem avisados das casas que já responderam aos censos.
O trabalho vai ser pago em função dos resultados apresentados e o contrato terá a duração de dois meses, entre Março e Abril. E nesta altura que os questionários vão ser distribuídos e, posteriormente recolhidos, quer em papel, quer pela Internet.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) espera divulgar os primeiros resultados dos Censos 2011 no próximo mês de Julho.

Fonte: tvnet

Pedidos de subsídio de desemprego baixam nos EUA

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Os novos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos baixaram em 34 mil na última semana. Este é o nível mais baixo desde Julho de 2008.

O Departamento do Trabalho norte-americano anunciou esta quinta-feira que o número de novos pedidos de subsídio de desemprego no país diminuiu em 34 mil para um total de 388 mil na semana que terminou a 25 de Dezembro.
O que quer dizer que o mercado laboral na maior economia mundial está a recuperar.
No entanto, este número ficou abaixo das expectativas de alguns economistas ouvidos pela Bloomberg.
Quase todos foram unânimes em dizer que esperavam um total de 415 mil novos pedidos.

RMP

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