terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Há sinais de forte interesse" árabe em projetos portugueses

O secretário de Estado da Energia diz que várias entidades do Golfo Pérsico mostraram "sinais de interesse forte" em projetos portugueses.

"Há bastantes sinais de interesse forte: Em projetos concretos nos vários domínios e também algum interesse em que as empresas portuguesas invistam aqui. As áreas ligadas ao turismo, à construção e à energia são as mais interessantes", disse Carlos Zorrinho no decorrer da Cimeira Mundial da Energia, um evento a decorrer até quarta-feira em Abu Dhabi.

Para Zorrinho, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, especialmente os emirados do Abu Dhabi e do Dubai, "são países que estão num processo de reconstrução fortíssimo do ponto de vista turístico e imobiliário, também por causa da organização do Mundial" de futebol.

A juntar a essa vontade, disse o secretário de Estado, "estão empresas portuguesas que são muito qualificadas e têm muita experiência no trabalho com países similares: Marrocos, Tunísia, Argélia". Ou seja, assegurou Zorrinho, "são empresas muito bem posicionadas para fazer investimentos aqui".

Sector solar é o que mais atrai eventuais parceiros árabes

Na área da energia, disse, é o sector solar que tem despertado mais interesse de eventuais parceiros árabes. "Houve muito contacto e interesse nas nossas empresas do sector solar. Há uma oportunidade de investimento no solar no Qatar, nos Emirados, em Portugal e depois, em conjunto, no mundo", disse Zorrinho.

Um primeiro passo, explicou o secretário de Estado, é o investimento em dois sentidos, um segundo é associar empresas para investimentos conjuntos noutros países. E isso resulta da união entre tecnologia portuguesa e músculo financeiro dos emirados ou do Qatar.

"Juntar a tecnologia solar muito sofisticada das empresas portuguesas a estas empresas, que têm um financiamento muito facilitado, é uma mistura muito positiva", considerou.

A missão portuguesa inclui uma visita à cidade de Masdar, cuja conclusão está prevista para cerca de 2020, e conta com um outro apoio: a visita oficial ao país do primeiro-ministro, José Sócrates, que é um dos chefes de Estado e Governo que hoje discursam na sessão de abertura da World Future Energy Summit.

Fonte: Diário Económico

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